Imagem com o número 100 junto ao símbolo do sistema PJe

Publicada em: 07/02/2022 12:27. Atualizada em: 07/02/2022 12:29.

TRT-RS apresenta boas práticas de tecnologia e gestão em reunião institucional do CNJ

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Des. Francisco Rossal destacou a importância do programa

O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) participou, na sexta-feira (4/2), de uma reunião institucional promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em Porto Alegre. O objetivo do evento, realizado na sede do Tribunal de Justiça (TJ/RS), foi tratar da implantação do Programa Justiça 4.0 nos órgãos do Poder Judiciário sediados no Rio Grande do Sul. 

Criado em janeiro de 2021, o Justiça 4.0 prevê investimentos em inovação e tecnologia para desenvolver soluções que possam melhorar o acesso do cidadão à Justiça e a prestação dos serviços. Um dos produtos é a Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ). Lançada em 2021, ela unifica o acesso aos diversos sistemas judiciais, como o PJe e o eProc, com operação em nuvem. O Balcão Virtual, já utilizado na Justiça do Trabalho gaúcha, também integra o projeto.

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Diretora-geral Natacha Oliveira citou boas práticas do TRT4

Presente na reunião, o presidente do TRT-RS, desembargador Francisco Rossal de Araújo, destacou que o programa é de extrema importância, pois um acesso fácil e gratuito à Justiça é fundamental para o fortalecimento da nação e da democracia. “Um país continental como o Brasil, com recursos escassos, necessita de soluções inovadoras. Importante debatermos o tema com toda nossa capacidade técnica e, também, com solidariedade entre os Tribunais. Somos um só Poder Judiciário, olhando para a frente, a fim de melhorar a prestação jurisdicional”, comentou o magistrado. Também participaram da reunião a presidente do TJ/RS e anfitriã do evento, desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira, o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador  Ricardo Teixeira do Valle Pereira, e o secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), Daniel Wobeto. O juiz auxiliar da Presidência do TRT-RS, Daniel Souza de Nonohay, também esteve presente.

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Reunião ocorreu no plenário do TJ/RS

Conforme explicou o secretário-Geral do CNJ, juiz Valter Shuenquener, as reuniões regionais são importantes para que o Conselho saiba do andamento das iniciativas nos Tribunais locais. Na primeira etapa da atividade, houve explanações técnicas sobre a implantação do Justiça 4.0, com os Tribunais assumindo compromissos com o CNJ. O TRT-RS está em dia com as ações necessárias para sua integração à Plataforma Digital.  Em um segundo momento, foi aberto espaço para a apresentação de boas práticas. 

Na ocasião, a diretora-geral do TRT-RS, Natacha Moraes de Oliveira, falou sobre a utilização de “robôs” na Justiça do Trabalho da 4ª Região. São pelo menos 14 ferramentas que já trouxeram economia estimada de 2.047 dias úteis de trabalho de um servidor, melhorando o aproveitamento da força de trabalho e aumentando a eficiência operacional. Natacha também destacou que o TRT-RS é o primeiro colocado entre os tribunais do TrabalhoAbre em nova aba no Índice de Governança, Gestão e Infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação do Poder Judiciário (iGovTIC-JUD). 

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Juiz Daniel Nonohay também participou da reunião

Outro tópico apresentado pelo Tribunal na reunião foi o projeto Choque de Gestão no Recurso de Revista. A iniciativa fez uso de soluções tecnológicas - inteligência artificial, robôs e painéis interativos –  para alcançar expressivos resultados na redução do estoque desse tipo de recurso na 4ª Região. O projeto conquistou o Prêmio Cooperari em 2021.Abre em nova aba

O Justiça 4.0

O Programa Justiça 4.0 é fruto de uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Conselho da Justiça Federal (CJF). O programa conta ainda com o apoio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). São quatro eixos de atuação: inovação e tecnologia para desenvolver soluções disruptivas e melhorar a prestação de serviço; gestão de informações e políticas judiciárias para fortalecer a promoção de direitos humanos; prevenção e combate à corrupção e à lavagem de dinheiro; e fortalecimento de capacidades institucionais. Leia mais no site do CNJAbre em nova aba.

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Desa. Iris (TJ/RS), juiz Valter (CNJ) e Des. Rossal (TRT-RS)

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Fonte: Gabriel Borges Fortes (Secom/TRT4)
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