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Publicada em: 23/03/2021 10:41. Atualizada em: 23/03/2021 16:07.

Relações de trabalho pós-Covid-19: em palestra de encerramento, jornalista André Fran fez reflexões sobre a pandemia no contexto internacional

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AndreFran.pngA palestra de encerramento do congresso “Novas Relações de Trabalho Pós-Covid-19 e seus Reflexos na Vida das Pessoas e na Justiça do Trabalho” ficou a cargo do jornalista André Fran, no fim da tarde de sexta-feira (19). Assista à integra da palestra nesse link.

Atualmente, o jornalista apresenta o programa "Que mundo é esse?", na emissora Globo News. Ele viajou para diversos lugares do mundo, como Coreia do Norte e Iraque, para fazer reportagens, e apresentou algumas reflexões sobre o contexto da pandemia com base nessas experiências.

Uma das questões observadas pelo palestrante foi o controle da população em regimes fechados como o da Coreia do Norte. Ele ressaltou que, se por um lado, a China talvez possa ter sonegado informações sobre a disseminação inicial do coronavírus, por outro, conseguiu controlar a pandemia com bastante sucesso, o que leva à conclusão de que regimes autocráticos podem exercer esse tipo de controle de forma mais efetiva. "Não é questão de defender ditaduras, é apenas colocar o problema em perspectiva", frisou.

Ao falar sobre uma viagem que fez ao Iraque, logo após a suposta "pacificação" do país pelo Exército americano, o jornalista também lembrou o quanto é importante a ajuda do Estado em situações de caos social. "Tanto em uma guerra como em uma pandemia, é importante que o Estado auxilie a população", afirmou.

Fran também falou sobre a origem da discussão sobre as chamadas fake news, ainda no governo de Barack Obama, nos Estados Unidos. Ele lembrou que as notícias falsas já foram utilizadas para influenciar eleições em diversos países do mundo, inclusive nos EUA, mas que agora, em meio a uma pandemia, a questão extrapola o uso eleitoreiro ou partidário. "Hoje isso é questão de salvar vidas. Fake news mata", alertou.

Segundo o palestrante, o momento pós-covid-19 poderá ser comparado ao período após a II Guerra Mundial, ou ao contexto vivido após os atentados de 11 de setembro de 2001. "Ainda não chegou essa hora, mas os países vão precisar se reunir e propor pactos, fazer leis internacionais sobre o que ocorreu", avaliou. "A diplomacia e o diálogo vão precisar falar mais alto. Pelo menos é o que se espera", concluiu.

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Fonte: Juliano Machado (Secom/TRT-RS)
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