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Publicada em: 05/11/2025 10:14. Atualizada em: 05/11/2025 10:35.

Desembargador Alexandre Corrêa da Cruz ministra aula aberta sobre mediação trabalhista na UniRitter

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Des. Alexandre falando no púlpito. Público aparece em primeiro plano.O vice-presidente e presidente eleito do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), desembargador Alexandre Corrêa da Cruz, ministrou, na noite de  segunda-feira (3/11), uma aula aberta de simulação prática de mediação trabalhista no campus Canoas da UniRitter.

O encontro integrou o projeto “TRT – Caminhos da Mediação” e foi organizado pelas professoras Camila Mousquer Buralde e Larissa Elaner, com a presença da coordenadora do curso de Direito, professora Karina Flores, e do pró-reitor da UniRitter, professor Jeferson Dutra.

Tambémesteve presente o juiz Márcio Lima do Amaral.

A atividade reuniu estudantes do curso de Direito. Durante a simulação, o desembargador Alexandre apresentou as etapas de uma audiência de mediação coletiva, destacando o papel do mediador judicial e os fundamentos legais que orientam o procedimento, com base na Lei nº 13.140/2015, na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e na Resolução nº 415/2025 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).

Mesa simulada da mediação

Em sua exposição, o magistrado explicou que a mediação é um método de solução de conflitos que privilegia o diálogo, a autonomia das partes e a construção conjunta de soluções, evitando o ajuizamento de ações e promovendo maior pacificação social. 

A aula também abordou o conceito de “Cultura da Paz”, definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o conjunto de atitudes e valores voltados ao respeito à vida, à solução pacífica dos conflitos e ao fortalecimento das liberdades fundamentais. O desembargador destacou a importância do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 16 da Agenda 2030 da ONU, que incentiva a construção de sociedades pacíficas e inclusivas e o acesso à justiça para todos.

Entre os pontos discutidos, Alexandre Corrêa da Cruz ressaltou que a mediação coletiva pode ser formalizada por meio de convenções ou acordos coletivos de trabalho, e que o procedimento, além de simples e sem custos, é sempre voluntário. Ele também enfatizou o papel do mediador judicial, cuja atuação se orienta por princípios como imparcialidade, ética, diálogo, respeito e empatia.

Foto posada de magistrados e professores da UniRitterAos estudantes, o magistrado reforçou que o fortalecimento da cultura da mediação depende da formação de profissionais preparados para gerir conflitos de forma colaborativa.

A iniciativa integra o conjunto de ações do TRT-RS voltadas à aproximação da Justiça do Trabalho com a comunidade acadêmica, estimulando a vivência prática e o aprendizado participativo.

“Trazer o Tribunal para dentro da universidade é uma maneira de mostrar, na prática, como a Justiça do Trabalho atua em favor do diálogo e da pacificação social. É um investimento na formação de profissionais mais conscientes e comprometidos com a sociedade”, destacou Alexandre.

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Fonte: Eduardo Matos (Secom/TRT-RS) e fotos UniRitter
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