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Publicada em: 02/06/2022 15:51. Atualizada em: 02/06/2022 15:56.

Mediação no TRT-4 conduz acordo entre Sinttel e empresa Serede

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Participantes da mediação na mesa. Aparece um participante por videoconferência, na TV à esquerda da imagem.
Foto dos participantes na mesa de negociação
Participantes da mediação na mesa. O Vice-presidente está falando com alguém que participa por videoconferência, que aparece em um TV na esquerda da imagem.
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A audiência de mediação aconteceu nessa quarta-feira (1º/6), de forma híbrida. Os participantes estavam, em parte, no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) e os demais assistiram à transmissão on-line. A sessão foi dirigida pelo vice-presidente do TRT-4, desembargador Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa. O Ministério Público do Trabalho (MPT-RS) foi representado pelo procurador regional Marcelo Goulart.

Após debates, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas do Estado do RS (Sinttel) e a empresa Serede informaram que concluíram o Acordo Coletivo de Trabalho, encerrando a negociação quanto ao tema. O presidente do Sinttel, Gilnei Porto Azambuja, agradeceu a mediação do Tribunal. “Foram quatro audiências difíceis, bastante complexas. Começamos em uma situação muito pior, sem nada assegurado e hoje temos algumas garantias, graças a estas mediações. Então, esse espaço é extremamente importante para nós”, destacou.

A partir de agora, as negociações seguem entre o Sindicato e a Telemont, vencedora da concorrência para operar no estado. A previsão é de que haja a contratação de cerca de 318 dos 519 trabalhadores que terão o vínculo encerrado com a Serede. Também foi informado que a Serede continuará prestando serviços em grande parte de sua planta no Rio Grande do Sul, com a manutenção dos contratos de 1.700 trabalhadores.  

A empresa Serede prestava serviços à Oi, que em ação de recuperação judicial foi parcialmente adquirida pela Brasil Telecom Comunicação Multimídia S.A (V-Tal). Quanto às empresas Sinos e North Solutions, o procurador da V-Tal esclareceu que “por serem empresas de campanhas, podem ou não vir a serem acionadas”.  

Acesse aqui a ata de audiência.

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Fonte: texto de Sâmia de Christo Garcia e fotos de Gabriel Borges Fortes (Secom/TRT4)
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