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Publicada em: 25/11/2019 17:56. Atualizada em: 26/11/2019 17:42.

Escola Judicial lança livro e documentário sobre projeto em que magistrados trabalharam por um dia em profissões socialmente invisibilizadas

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Lançamento de livro e documentário
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A Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 4a Região (EJud4) lançou, na última sexta-feira (22/11), um livro e um documentário sobre o projeto "Vivendo a Experiência de Ser um Trabalhador Invisível". Ao longo de 2019, 15 magistrados da Justiça do Trabalho gaúcha atuaram por um dia em profissões que, apesar de relevantes, muitas vezes não são valorizadas pela sociedade como deveriam, como auxiliar de serviços gerais, empacotador de supermercado, mensageiro de hotel, porteiro, cobrador de ônibus e outras. O livro e o documentário trazem relatos dos magistrados sobre a experiência.

O lançamento das obras ocorreu em evento realizado no Auditório Ruy Cirne Lima. A atividade foi marcada por uma roda de conversa com os magistrados participantes da ação, o ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, do Tribunal Superior do Trabalho e diretor da Enamat (Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho), e o psicólogo Fernando Braga da Costa, coordenador do projeto. O debate também teve depoimentos de trabalhadores que atuaram ao lado dos magistrados no projeto, além de empresários e representantes das empresas parceiras da iniciativa. 

O livro pode ser acessado em formato PDF no menu Outras Publicações da página da Escola Judicial ou neste link. O filme completo já está disponível no webcanal do TRT-RS:

Alteridade e humanização da magistratura

O objetivo do projeto “Vivendo a Experiência de Ser um Trabalhador Invisível" foi promover entre os magistrados a reflexão sobre alteridade – conceito que parte do pressuposto de que todo indivíduo é interdependente dos demais sujeitos de seu contexto social, ou seja, o mundo individual só existe diante do contraste com o mundo do outro.

A diretora da Escola Judicial e presidente eleita do TRT-RS para o biênio 2020/2021, desembargadora Carmen Izabel Centena Gonzalez, destacou que essa iniciativa permitiu o contato direto de juízes e juízas, retirados de sua posição de autoridade, com os sujeitos e as circunstâncias das relações de trabalho. A desembargadora acrescentou que os participantes do projeto “saíram do conforto de seus gabinetes, onde acessam o real de forma apenas mediada, e realizaram autêntico mergulho na materialidade de relações de trabalho distinguidas por sua invisibilidade”. Acesse aqui o discurso da magistrada na íntegra. 

O ministro Luiz Philippe ressaltou que a iniciativa colabora para a humanização da magistratura. “A base deste projeto foi identificar os outros, reconhecer e servir a eles. É isso que nós devemos fazer na sociedade, serví-la. O problema é que viemos de uma classe social privilegiada e não conhecemos a realidade das pessoas que são impactadas por nossas decisões”, refletiu. O ministro também elogiou a coragem dos juízes e juízas participantes. “Entendo plenamente realizada minha missão como gestor de uma escola nacional de formação de magistrados do Trabalho ao assistir ao que vi hoje, onde as pessoas se humanizaram, demonstraram respeito e afeto ao próximo”, declarou.

O psicólogo Fernando Braga da Costa comentou que a participação no projeto é transformadora para os envolvidos. “Não se faz esse trabalho sem que haja aproximação de almas. Faz muito bem aos magistrados esse encontro com os trabalhadores. Não é só um momento de lucidez, de tomada de consciência, é um encontro verdadeiramente humano”, observou. 

Revista Científica

Durante o evento, também ocorreu o lançamento do segundo fascículo da Revista Científica da EJud4. Acesse aqui a íntegra do discurso do editor da revista, juiz Leandro Krebs Gonçalves, e aqui o discurso da diretora da Escola Judicial, desembargadora Carmen Izabel Centena Gonzalez. A publicação é um periódico destinado à comunidade jurídica em geral: magistrados e servidores da Justiça do Trabalho, advogados, professores e acadêmicos das ciências sociais e humanas. O segundo fascículo reúne artigos inéditos sobre “A Aplicação do Direito e Processo do Trabalho pós-Reforma: desafios jurídicos”. A publicação também já está disponível na página da Escola Judicial. Para acessá-la, clique aqui.

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Fonte: Guilherme Villa Verde (Secom/TRT-RS)
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