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Publicada em: 14/09/2018 15:31. Atualizada em: 14/09/2018 20:11.

Caco Barcellos fecha encontros da magistratura e de gestores

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Jornalista Caco Barcellos fala no Plenário Milton Varela Dutra do TRT-RS
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Na manhã desta sexta-feira (14/09), a palestra do jornalista Caco Barcellos lotou o Plenário Milton Varela Dutra, do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS). A atividade marcou o encerramento dos dois encontros regionais da Justiça Trabalhista gaúcha. Entre os dias 12 e 14 de setembro, foram realizados em Porto Alegre pela Escola Judicial do TRT-RS (EJUD4) o 13º Encontro Institucional da Magistratura do Trabalho do Rio Grande do Sul e o 21º Encontro Anual de Gestores. Ambos os eventos têm por objetivo a qualificação de magistrados e servidores, incluindo atividades conjuntas e programação específica.

A apresentação do jornalista foi voltada a um tema de interesse amplo e irrestrito: Ética, Democracia e Desigualdade Social no Brasil. Entre considerações acerca de sua trajetória pessoal e de suas experiências como jornalista, Caco Barcellos refletiu sobre a importância de se conhecer e contar as histórias que realmente refletem o Brasil, na busca de uma síntese para entender a verdadeira identidade do País. Ele elencou três aspectos que, na visão dele, refletem o Brasil: a generosidade do brasileiro, a grande violência que marca o país e a elevada injustiça social. “Vivemos num país polarizado. O contraditório a gente encontra em cada esquina”, provocou.

Acesse as fotos do evento (atualizado com as fotos do 2º e 3º dias às 19h30 de 14/9).Abre em nova aba

O programa de televisão “Profissão Repórter”, coordenado pelo jornalista, foi apontado como um reflexo dessa busca por retratar a sociedade brasileira. Para tanto, Caco declarou estar sempre apoiado em um tripé: a fundamentação acadêmica para orientar a produção das notícias; a reportagem de rua para mostrar o mundo real; e a reflexão crítica sobre essa dinâmica. A partir da vivência do Profissão Repórter ele aprofundou a discussão dos temas violência e injustiça, trazendo dados concretos e posicionando-se diante dos fatos.

Sobre a violência, Caco Barcellos apontou que apenas 5% das mortes violentas no Brasil são cometidas em assaltos. Apesar de um discurso público que frequentemente responsabiliza os grupos marginalizados pela violência, ele trouxe dados que relacionam mais de 20% dessas mortes à ação da polícia e de grupos de extermínio. Os outros 75% das mortes estariam associadas aos “cidadãos de bem” - que se envolvem em crimes passionais, em brigas ou rixas.

No tocante à desigualdade, a própria violência balizou uma reflexão, visto que a mortalidade juvenil oscila de 0,4/100 mil pessoas em bairros nobres de São Paulo, como Higienópolis, até 120/100 mil jovens em comunidades pobres. Essas diferenças foram apontadas também na educação, com a baixa qualidade do ensino básico público, e na diferença de renda gritante entre uma maioria de 107 milhões de brasileiros que ganham até 1,2 salários mínimos e uma minoria de 71,44 mil pessoas que recebe mais de 146 salários mínimos. Na opinião dele, o que torna o trabalho jornalístico relevante é proporcionar essas informações úteis, a partir das quais as pessoas podem construir sua opinião e contribuir para mudar a sociedade.

Acesse a matéria sobre a cerimônia de aberturaAbre em nova aba, a notícia sobre a aula inauguralAbre em nova aba e a reportagem sobre as atividades dos gestores.Abre em nova aba

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Fonte: Álvaro Lima (Secom/TRT-RS)
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