Acordo homologado pela Justiça do Trabalho em Canoas encerra greve dos trabalhadores da nova ponte do Guaíba
O Sindicato dos Trabalhadores na Construção Pesada e as empresas Queiroz Galvão e S. Pontes ajustaram cláusulas para dar fim à paralisação realizada pelos cerca de 400 trabalhadores que atuam na construção da nova ponte do Guaíba, em Porto Alegre. O ajuste foi mediado na sexta-feira (26/2) pelo juiz César Zucatti Pritsch, titular da 3ª Vara do Trabalho de Canoas. Em assembleia ocorrida na manhã desta segunda-feira (29/2), os trabalhadores aceitaram os tópicos ajustados e encerraram o movimento grevista.
Um grupo de empregados, em sua maioria vindos da região nordeste, reivindicava sua volta para casa, mas sem que fosse necessário pedir demissão, para que fossem pagas as verbas rescisórias. Quanto a este tópico, foi acertado que a empreiteira Queiroz Galvão e a S. Pontes (empresa terceirizada) rescindirão os contratos de 26 empregados cada uma, na modalidade de despedida imotivada.
Outra reivindicação dos trabalhadores era o reajuste do vale-alimentação. Quanto a este pleito, ficou ajustado que o benefício subirá dos atuais R$ 150 para R$ 240, aumento válido a partir do dia 1º de março. Os quatro dias de paralisação, segundo o ajuste entre as partes, serão abonados como se tivessem sido trabalhados em jornada normal.
Além destes aspectos, outros pleitos dos empregados, ajustados entre o Sindicato e as empresas, mas sem a mediação da Justiça do Trabalho, também farão parte do acordo homologado, que terá prazo de vigência de 12 meses.