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Publicada em: 31/05/2023 19:17. Atualizada em: 01/06/2023 09:30.

Ao aderir a movimento da ONU, TRT-4 compromete-se a preencher 50% dos cargos da alta liderança da instituição com mulheres até 2030

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Logomarca da Campanha Elas Lideram. Frase acompanhada do símbolo de feminino. Cores azul e vermelha, sobre fundo branco.O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) assumiu, ao aderir ao movimento Elas Lideram, eixo do Pacto Global da ONU para a igualdade de gênero, o compromisso de que 50% dos cargos da alta liderança da instituição estarão preenchidos por mulheres até 2030. A iniciativa vai ao encontro de outras medidas adotadas pelo TRT-4 nos últimos anos em relação à equidade de gênero. Formalizada por meio de carta-compromisso assinada pelo presidente do TRT-4, desembargador Francisco Rossal de Araújo, a adesão do Tribunal foi confirmada no dia 28 de abril.

O TRT-4 já faz parte do Pacto global das Nações Unidas desde dezembro de 2021. A iniciativa mobiliza entidades públicas e privadas no sentido de  promoverem o crescimento sustentável e a cidadania, a partir de dez princípios baseados nos temas Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção. O pacto também estimula seus integrantes a enfrentarem os principais desafios contemporâneos da humanidade, atualmente representados pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O movimento Elas Lideram insere-se na plataforma de Direitos Humanos do Pacto, integrada também por ações relacionadas à equidade de raça, à garantia de salário digno aos trabalhadores e trabalhadoras e à promoção da saúde mental.

Conforme a coordenadora do Comitê Gestor de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade do TRT-4, juíza Mariana Lerina, a adesão representa mais um passo do TRT-4 na concretização da paridade de gênero nos cargos de gestão da instituição. Segundo a magistrada, o TRT-4 já possui regras internas com esse compromisso, mas é importante que haja, para essa concretização, uma preparação para receber magistradas e servidoras nos espaços de liderança. "Isso inclui considerar que, na maioria dos casos, são as mulheres que mais se envolvem com tarefas de cuidado de pessoas e de atividades domésticas, o que deixa menos tempo para dedicação às carreiras profissionais", observa.

A juíza também chama atenção para as barreiras invisíveis que impedem a ocupação dos cargos de liderança pelas mulheres. "A própria naturalização da presença masculina nesses espaços se reflete na percepção de muitas mulheres, que muitas vezes não se enxergam ocupando esses lugares", ressalta. "Ou seja, a mudança necessária é profunda e a adesão ao Movimento Elas Lideram vai nesse sentido".

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Fonte: Juliano Machado (Secom/TRT-4). Imagem: ONU Mulheres
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