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Publicada em: 28/10/2025 12:45. Atualizada em: 28/10/2025 12:45.

Desembargadora Carmen Gonzalez representa o TRT-RS em posse da juíza Karen Luise Souza como conselheira do CNMP

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Juíza Karen Luise falando, de um púlpito. Atrás dela, autoridades perfiladas no dispositivo oficial, aplaudindo.
Juíza Karen (no púlpito) é reconhecida por sua atuação na área da equidade 

A ouvidora da Mulher e das Ações Afirmativas do TRT-RS, desembargadora Carmen Izabel Centena Gonzalez, representou o Tribunal na solenidade de posse da juíza de Direito Karen Luise Souza como conselheira do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

A cerimônia foi realizada nessa segunda-feira (27), na sede do CNMP, em Brasília. Karen é a primeira pessoa negra a integrar o colegiado, que concentra, pela primeira vez em 20 anos, cinco mulheres em sua composição.

Integrante do Tribunal de Justiça do RS, a juíza Karen Luise atuou por vários anos como juíza auxiliar da Presidência do CNJ, onde participou de iniciativas voltadas à promoção da diversidade, do acesso à Justiça e da valorização dos direitos fundamentais. No TJRS, foi reconhecida pelo trabalho com temas relacionados à igualdade racial e à justiça social.

Juíza Gabriela Lacerda, Juíza Karen Luise e Desa. Carmen Gonzalez
Juíza Gabriela Lacerda, Juíza Karen Luise e Desa. Carmen Gonzalez

Em discurso na cerimônia, a magistrada ressaltou o fato de o Plenário do CNMP passar a contar com cinco mulheres conselheiras, a maior composição feminina de sua história, e, entre elas, a primeira pessoa negra a integrar o colegiado. “Sabemos que, quando uma mulher chega a espaços como este, ela não chega sozinha. Traz consigo todas aquelas que vieram antes, as que abriram caminho nas promotorias, nos tribunais, nas defensorias, nas universidades e nas periferias deste nosso país. Trata-se de um marco que transcende a representatividade: ele é uma verdadeira transformação. Somos mulheres que ampliam o olhar sobre o mundo e sobre a própria instituição”.

A juíza concluiu que, com a perspectiva racial que carrega, deseja “somar nas linguagens do cuidado, da escuta, da cooperação e da reconstrução, promovendo a equidade e reafirmando que gênero, raça e classe se entrelaçam e definem quem tem ou não acesso à Justiça. Essa intervenção pretende afirmar que a Constituição e a humanidade podem caminhar juntas, que a justiça só se cumpre quando é sensível, plural e transformadora, e que servir ao CNMP é servir ao povo brasileiro na construção de um país mais digno, igual e possível de bem viver”.

Na ocasião, também tomaram posse como conselheiras a promotora de Justiça Fabiana Costa Oliveira Barreto, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), e a advogada Greice Fonseca Stocker. O mandato das conselheiras é de dois anos.

Também participou da solenidade a juíza Gabriela Lenz Lacerda, integrante do quadro do TRT-RS, hoje convocada como juíza auxiliar da Presidência do CNJ.

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Fonte: Secom/TRT4, com informações e fotos do CNMP e do CNJ
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