O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), desembargador Ricardo Martins Costa, recebeu nessa segunda-feira (16), em seu gabinete, representantes da Marcopolo. 

Sediada em Caxias do Sul, a empresa é uma das maiores do mundo na fabricação de ônibus e outros veículos para transporte de passageiros. A companhia tem 11 fábricas no Brasil e no exterior. A maior delas é em Ana Rech, na região de Caxias do Sul, com mais de 5 mil empregados.

Na visita institucional estiveram presentes:

• Eduardo Frederico Willrich (gerente jurídico)
• Luiz Fernando Souza Santos (gerente de segurança no trabalho)
• Giordani Ismael Fritzen (jurídico interno)
• Vivian Letícia Rodrigues de Souza (jurídico interno)
• Eugênio Hainzenreder (advogado)
• Bonnia Vinholes (advogada)

No encontro, os visitantes falaram dos investimentos da empresa na área de segurança e saúde no trabalho. Em especial, a construção da Central para Armazenamento de Materiais Inflamáveis, na planta de Ana Rech. 

Com investimento de R$ 45 milhões, o espaço é responsável pela automatização do abastecimento de materiais inflamáveis que são utilizados nas linhas de produção. A central também isola o armazenamento de materiais inflamáveis em um prédio apartado, com acessos controlados. No entendimento da empresa, a nova unidade – em funcionamento pleno desde fevereiro deste ano – resolve a questão da periculosidade, tema presente na maior parte das ações trabalhistas contra a Marcopolo.

A discussão sobre a periculosidade, nesses processos, se dá pela análise da presença de produtos inflamáveis nos ambientes em que as pessoas trabalham. A partir do armazenamento desses produtos em um prédio separado, com bombeamento automático dos líquidos diretamente para os pontos de produção, a Marcopolo entende que a questão fica resolvida.

O gerente jurídico Eduardo Wilrich destacou que a Central de Inflamáveis é o maior investimento individual que a Marcopolo já fez em suas fábricas em termos financeiros, demonstrando a importância da iniciativa para a companhia. 

O advogado Eugênio Hainzenreder, por sua vez, salientou que, muito além da questão do passivo trabalhista, o cuidado com a segurança do trabalho é prioridade. “Os investimentos refletem o compromisso da empresa com o bem-estar do trabalhador e a consideração das pessoas como o centro do processo produtivo”, disse.