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Publicada em: 04/12/2024 14:12. Atualizada em: 04/12/2024 14:16.

Estudantes são premiados no 2º Concurso Cultural de Direitos Humanos da Justiça do Trabalho nas Escolas

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Plateia sentada aplaudindo
Plateia lotou o auditório

Nessa terça-feira (03/12), o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) promoveu, junto com outras entidades, a cerimônia de premiação do 2º Concurso Cultural de Direitos Humanos da Justiça do Trabalho nas EscolasAbre em nova aba. O evento foi realizado no auditório Ruy Cirne Lima, do Foro Trabalhista de Porto Alegre.

Confira aqui o álbum de fotos do eventoAbre em nova aba.

Dirigido a estudantes e professores do 1º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio, o concurso estimula a produção de desenhos artísticos ou textos. Os temas foram trabalho seguro, combate ao trabalho infantil, estímulo à aprendizagem e combate ao trabalho escravo e a todas as formas de discriminação.

Costas do rapper Rafa Rafuagi, em frente ao público
Rapper Rafa Rafuagi

Cerimônia de premiação

O rapper, escritor e empreendedor social Rafa Rafuagi, mestre de cerimônia, abriu o evento dando as boas-vindas aos alunos e professores que viajaram para participar do prêmio.

O primeiro discurso foi da vice-corregedora do TRT-RS, desembargadora Maria Madalena Telesca. A magistrada reforçou que é “muito importante, desde cedo, estimular nos jovens, nas crianças, o conhecimento dos Direitos Humanos, direitos trabalhistas, a noção de cidadania, porque isso é algo que se leva para a vida”.

Em seguida, o coordenador da Comissão de Direitos Humanos e Trabalho Decente do TRT-RS, desembargador Cláudio Antônio Cassou Barbosa, fez uso da palavra. O desembargador, que também participou das visitas às escolas para divulgação do concurso, disse que ficou “muito feliz em ver professores comprometidos, alunos interessados, e ver que hoje este auditório está lotado com esse concurso”.

Ainda representaram o TRT-RS na premiação a gestora do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, desembargadora Rejane Souza Pedra, a juíza auxiliar da Vice-Presidência Luciana Caringi Xavier e a vice-coordenadora da Comissão de Direitos Humanos e Trabalho Decente, juíza Maria Teresa Vieira da Silva. A assessora Carla Barbosa representou a Secretaria da Educação do RS, e o superintendente Altemir Linhares de Melo representou a Receita Federal.

Parte dos alunos premiados, no palco
Alunos premiados

Vencedores

Em 2024, participaram do prêmio dez escolas selecionadas pela Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul que participam do Programa RS Seguro, nas cidades de Alvorada, Bento Gonçalves, Canoas, Cruz Alta, Farroupilha, Ijuí, Passo Fundo e Tramandaí.

Ao todo, 536 trabalhos foram recebidos para julgamento pelas Comissões Julgadoras, compostas por magistrados e servidores do TRT-RS, que atuaram de forma voluntária.

Confira aqui os vencedores desta ediçãoAbre em nova aba.

Os primeiros colocados das diversas categorias foram premiados com bicicletas, smartphones, kits com material escolar, medalhas de participação e certificado. Os professores responsáveis pela orientação dos alunos premiados também receberam smartwatch e certificado.

Toda a plateia com as mãos para cima
Participantes do evento posando para foto

A professora Cíntia Nesello, da Escola Estadual de Ensino Médio Luiz Moschetti, de Capão da Canoa, orientou dez alunos que tiveram trabalhos premiados em produção escrita. Ela disse que trabalhou com os alunos produção de texto, leituras e conversas a respeito do tema. E declarou: “nós já estamos ansiosos para participar da próxima edição do concurso”.

A professora Fernanda Taís Machado, da Escola Estadual de Ensino Médio São Geraldo, de Ijuí, teve quatro alunos premiados em desenho. Fernanda explicou que a comunidade escolar viajou por cerca de cinco horas para participar do evento. “A gente ficou muito feliz de ter ganhado essas premiações”, declarou.

O aluno Lucas Lopes, do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual de Ensino Médio Tuiuti, de Gravataí, recebeu um dos prêmios em produção escrita. Lucas, que deseja futuramente fazer faculdade de Direito, escreveu sobre trabalho infantil e disse que foi “uma surpresa” receber o prêmio.

Após a premiação, houve o agradecimento a magistrados e servidores do Tribunal, pelo trabalho desenvolvido nas comissões julgadoras e nas visitas às escolas para divulgação do concurso.

Escritora Dalva Maria Soares palestrando no púlpito
Escritora Dalva Maria Soares

Palestra da escritora Dalva Maria Soares

O evento contou com a palestra da escritora, professora e doutora Dalva Maria Soares. Dalva disse que, ao olhar os trabalhos dos alunos, ficou comovida: “é o Tribunal ocupado pelo povo”, e que “ dá quentinho no coração essa interação entre as instituições de Estado e a sociedade civil, a educação, a escola. Que isso se multiplique”, afirmou.

Dalva seguiu a palestra mencionando que “tem um educador que eu gosto muito, que é o Paulo Freire”. Segundo ela, “no livro Pedagogia do Oprimido, ele diz que a pior exclusão é não ter direito à alfabetização, porque exclui do direito à palavra, não só a palavra lida, mas a palavra dita. E os trabalhos que vocês elaboraram são vocês se apropriando do direito à palavra, para exercitá-la, e isso empodera”, concluiu.

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Fonte: Texto de Rafael Scherer e fotos de Guilherme Lund (Secom/TRT-RS)
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