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Publicada em: 07/11/2024 15:27. Atualizada em: 11/11/2024 09:36.

TRT-RS promove jornada de Direito Antidiscriminatório

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Desembargadora Maria Silvana Rotta Tedesco
Desembargadora Maria Silvana Rotta Tedesco
Vice-presidente Alexandre Corrêa da Cruz
Vice-presidente Alexandre Corrêa da Cruz
Desembargadora Carmen Izabel Centena Gonzalez
Desembargadora Carmen Izabel Centena Gonzalez
Juíza Eliane Covolo Melgarejo
Juíza Eliane Covolo Melgarejo
Márcio Meireles Martins
Márcio Meireles Martins
Renata Covalski Geraldo
Renata Covalski Geraldo
Fernanda Maria Aguilhera dos Santos
Fernanda Maria Aguilhera dos Santos
Gabriela Lautenschlager
Gabriela Lautenschlager
Ivan Carlos Pereira
Ivan Carlos Pereira
Tânia Maria de Abreu Dias
Tânia Maria de Abreu Dias
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A Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) promove, com o apoio do Comitê de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, nesta quinta-feira (7/11), a Jornada de Direito Antidiscriminatório: Unir Diversidades e Construir um Futuro sem Preconceito.

Confira as fotos do evento.

Mesa de abertura

O evento ocorre no Plenário do TRT-RS, em Porto Alegre, e discute o impacto dos estereótipos na discriminação, abordando questões que afetam grupos historicamente vulneráveis, como capacitismo e discriminação por gênero, raça, orientação sexual e identidade de gênero.

Pela manhã, a desembargadora Maria Silvana Rotta Tedesco, vice-diretora da Escola Judicial do TRT-RS, deu as boas-vindas aos presentes e afirmou que o evento tem o objetivo de aprimorar as discussões e reflexões sobre a promoção de uma cultura que combata toda e qualquer forma de discriminação.

Em seguida, a mesa de abertura deu início aos trabalhos da jornada. O vice-presidente do TRT-RS, desembargador Alexandre Corrêa da Cruz, questionou: “até quando aqueles que adotam postura socialmente indefensável insistirão nesse comportamento e até mesmo pretenderão justificá-lo?” Para o desembargador, não existe Direito que ampare a violação da esfera pessoal do outro: “isso é óbvio, mas ainda é preciso ser dito e incansavelmente repetido”, asseverou.

Mesa de abertura

A ouvidora da Mulher e das Ações Afirmativas do TRT-RS, desembargadora Carmen Izabel Centena Gonzalez, explicou que o direito antidiscriminatório não é apenas uma norma ou uma vertente jurídica, é um “pacto ético com a humanidade”. Um compromisso de reconhecer a dignidade de cada pessoa e valorizar sua história. Para a desembargadora, a justiça só se realiza de fato quando cada identidade é acolhida, quando cada diferença encontra respeito e quando ninguém precisa renunciar a quem é para se sentir parte.

A juíza Eliane Covolo Melgarejo, coordenadora do Comitê Gestor de Equidade, salientou que ultimamente tem-se ouvido muito a expressão “fadiga de gênero”, que significa o cansaço de ouvir falar de equidade de gênero. Eliane ressalta que “essa fadiga também é nossa. Nós estamos cansados de ter que repetir aquilo que já foi consagrado e reconhecido, como a igualdade entre todos”, sem que de fato consigamos materializá-la. Contudo, “esse cansaço que nos assola por vezes não é um cansaço que nos desmotiva", afirma.

Mesa de abertura

Na sequência, outros integrantes do Comitê Gestor de Equidade também fizeram uso da palavra. O servidor Márcio Meireles Martins, representante dos servidores aposentados com mais de 60 anos, mencionou que “ser diverso é ter a consciência de tudo aquilo que nós representamos no mundo e não abrir mão do direito de defender as nossas pautas”. Para a servidora Renata Covalski Geraldo, representante das pessoas com deficiência, a luta contra a opressão é sempre coletiva. Ela disse que considera um absurdo “enfrentar as desigualdades, a violência emocional e a discriminação, sem perdermos a nossa essência”.

Representante das pessoas negras no Comitê, a servidora Fernanda Maria Aguilhera dos Santos fez um chamado: “sejamos nós, aqueles e aquelas que dentro e fora do sistema de justiça transformam a sua empatia em ações concretas.” A servidora Gabriela Lautenschlager, representante das mulheres, alegou que a desigualdade entre homens e mulheres se reflete no mercado de trabalho, porque as mulheres são destinadas a cuidar dos filhos, dos idosos, da casa, “e ainda assim precisam produzir como os homens”.

O servidor Ivan Carlos Pereira, representante do grupo LGBTQIAP+, declarou que é preciso a união de todas as diversidades: “se preciso for, recuaremos, mas desistir jamais.” Representando os trabalhadores que atuam mediante terceirização no Tribunal, Tânia Maria de Abreu Dias também deu as boas-vindas aos presentes.

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Fonte: Texto de Rafael Scherer (Secom TRT-RS) e fotos de Guilherme Lund
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