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Publicada em: 09/03/2022 21:56. Atualizada em: 09/03/2022 21:56.

Solenidade marca a entrega de homenagem do Prêmio Innovare 2021 ao Projeto Pescar da Comunidade Jurídico-Trabalhista

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fotografia posada de algumas das autoridades presentes, ao centro a desembargadora Carmen Gonzalez, com a placa nas mãos, e o desembargador Ricardo Martins Costa
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O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) recebeu, nessa segunda-feira (7/3), homenagem concedida pelo Prêmio Innovare 2021 em reconhecimento pela implementação do Projeto Pescar da Comunidade Jurídico-Trabalhista. O TRT-4 ficou em segundo lugar na categoria “Tribunal” da premiação, a qual busca identificar ações inovadoras realizadas no âmbito da Justiça brasileira e que sirvam de exemplos a serem implantados em outras instituições. A cerimônia aconteceu no Salão Nobre do TRT-4. Uma placa representativa da homenagem foi entregue à desembargadora do TRT-4 Carmen Izabel Centena Gonzalez, presidente da Instituição à época do anúncio dos agraciados com a premiação. A homenagem foi entregue pelo advogado Marcelo Lima Bertuol, representante do Prêmio Innovare.

O vice-presidente do TRT-4, desembargador Ricardo Martins Costa, abriu o evento reforçando o compromisso da Instituição com o Projeto Pescar. “O Tribunal, assim como as entidades parceiras, está engajado nesse projeto belíssimo e de muito sucesso, e é isso que devemos destacar”, afirmou.

A desembargadora do TRT-4 Carmen Izabel Centena Gonzalez agradeceu o empenho de todos envolvidos e exaltou os resultados. “Quando inscrevemos o Projeto no Prêmio Innovare e vimos que estávamos ao lado de outras 120 iniciativas, pensei que isso era um alento para se pensar um futuro com mais esperança, porque é a educação e a democracia lado a lado”, refletiu.

A desembargadora aposentada Beatriz Brum Goldschmidt, vice-presidente voluntária da Diretoria da Fundação Projeto Pescar, ressaltou o efeito multiplicador do reconhecimento da iniciativa com um prêmio. “O Projeto Pescar traz formação e cidadania, mas é acima de tudo uma fonte de muita alegria para quem participa, e a atuação do Tribunal dá mais visibilidade ao Projeto junto a outros parceiros”, salientou.

Beatriz Renck, desembargadora do TRT-4 e presidente da Instituição quando do início dos trabalhos do Projeto Pescar na Comunidade Jurídico-Trabalhista, exaltou o viés de transformação social da iniciativa. “O Projeto prova que, quando as oportunidades são oferecidas, as pessoas se transformam, e só vamos ter mais igualdade social no nosso país quando tivermos mais oportunidades”, defendeu.

O educador-social André Cintra, professor que ministra a maioria das aulas do Projeto Pescar da Comunidade Jurídico-Trabalhista, destacou a perspectiva dos jovens que frequentam o curso: “Cada jovem que se forma aqui é uma vitória, quando eles saem daqui e entram em uma faculdade, se formam, são aprovados em algum concurso”.

A servidora do TRT-4 Anita Cristina de Jesus agradeceu a homenagem em nome dos mais de 100 servidores voluntários que atuam no Projeto. “É uma satisfação e uma honra ter um projeto como esse no Tribunal, e a gente torce para que o projeto se multiplique”, acrescentou.

Alexandre Torres Petry, representante da Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil-seccional Rio Grande do Sul, torceu pela disseminação de projetos semelhantes. “A formatura do Projeto Pescar é um dos dias mais bonitos para a Ordem dos Advogados, nossa esperança é que outros projetos como esse sejam implementados e que isso vire uma regra e não uma exceção”, almejou.

Projeto Pescar

O projeto finalista do TRT-4 oferece a formação de “Iniciação Profissional em Serviços Administrativos” a jovens entre 16 e 19 anos de idade. O objetivo é que eles ingressem no mercado de trabalho de forma segura e apropriada, com a ampliação de oportunidades e a superação de situações de vulnerabilidade social.

Desde 2017, a unidade do Projeto Pescar na Comunidade Jurídico-Trabalhista já capacitou 84 jovens. Atualmente, ela atende 30 alunos por ano e já está em sua 8ª turma. Os participantes precisam estar cursando a partir do 7º ano do Ensino Fundamental e possuir renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa.

O curso tem carga horária de 800 horas. Desse total, 60% tratam de conteúdos de desenvolvimento pessoal e cidadania. O restante das aulas contempla temas de Administração, Direito e Processo Judicial Eletrônico. Além do conteúdo teórico, os alunos também realizam vivências práticas no ambiente de trabalho. 

A unidade do Projeto Pescar da Comunidade Jurídico-Trabalhista nasceu de uma parceria, formalizada por convênio, entre o TRT-4, o MPT-RS, a OAB-RS, a Caixa de Assistência dos Advogados do RS, a Superintendência Regional do Trabalho, a Fundação Projeto Pescar e a Escola Superior de Advocacia. Também contribuem para as atividades a Satergs e a Agetra. As entidades se dividem no atendimento às necessidades de espaço físico, indicação de voluntários, contratação de educadores, alimentação, entre outras. 

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Fonte: Secom/TRT4
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