Exposição no Memorial reconstrói a história da Justiça do Trabalho por meio de materiais doados
Com objetivo de contar a história da Justiça do Trabalho por meio de objetos, documentos e imagens, a exposição “Acervo doadores: 2017 e 2018” foi inaugurada ontem, terça-feira (4), no Memorial da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul. Todos os materiais que compõem a mostra foram doados por pessoas ligadas ao judiciário trabalhista — de servidores e juízes a advogados e pesquisadores. A cerimônia contou com a participação da presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), desembargadora Vania Cunha Mattos, e do integrante da Comissão Coordenadora do Memorial, desembargador João Paulo Lucena.
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Em sua fala, Lucena lembrou das origens do Projeto: “iniciou com a intenção de se fazer um pequeno vídeo de três ou quatro minutos por ocasião do aniversário de 50 anos da Agetra". "E, a partir de uma passagem minha pelo átrio do Tribunal, vi fotografias antigas”, relembrou o magistrado. As imagens, segundo o desembargador, chamavam atenção de todos que transitavam, despertando sentimentos bons naqueles que as contemplavam. Surgiu, daí, a ideia de criar o Acervo, com fotos e objetos doados que buscam reconstruir a história do TRT-RS. Lucena também destacou a série Registros, que remonta as origens da JT por meio da história de pessoas que fazem ou fizeram parte do TRT-RS — um dos personagens lembrados pelo magistrado foi o doutor Russomano, advogado de Pelotas que acompanhou a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) desde o início, há 70 anos. “Ele passou por toda a evolução do Direito do Trabalho”, destacou o desembargador.
A presidente Vania também apontou para a importância de se preservar a história. “Eu diversas vezes já doei objetos meus e sempre com muita alegria”, afirmou a desembargadora. “A Justiça do Trabalho é uma grande família e todas essas histórias têm que ser preservadas”, declarou. Segundo a magistrada, é importante preservar, além da história, a memória das pessoas que a fazem: “eu sou partidária de que as pessoas não sejam esquecidas”.