Justiça do Trabalho medeia fim da greve dos metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita
A Justiça do Trabalho mediou, na tarde desta sexta-feira (27), acordo que pôs fim à greve dos metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita. Reunião de Mediação, com quatro horas de duração, presidida pelo Juiz Carlos Alberto Robinson, Vice-Presidente do TRT da 4ª Região, no exercício da Presidência da Seção de Dissídios Coletivos, encaminhou, também, as bases para assinatura de acordo coletivo.
Ficou acertado reajuste salarial de 8,5% para os empregados que recebem até R$ 2.880,00 e de 6% para o resíduo que ultrapassar o valor. Este reajuste é incidente sobre a data-base de 2007. As diferenças salariais serão pagas no mês de julho. As faixas salariais foram reduzidas de três para duas: piso de R$521,40 para empresas com até 100 empregados e R$ 580,80 para empresas com mais de 100 empregados. As horas não-trabalhadas dos grevistas das três empresas atingidas (AGCO do Brasil, MWM International e Areva) serão descontadas em 50%. A greve está suspensa e os termos da proposta serão submetidos à assembléia dos trabalhadores, na segunda-feira (30), antes do início dos turnos de serviço.
O processo de dissídio coletivo foi suscitado pelo Sindicato das Indústrias Metal-Mecânicas e Eletro-Eletrônicas de Canoas e Nova Santa Rita contra o Sindicato dos Trabalhadores. Presente a representante do Ministério Público do Trabalho, Dra. Beatriz de Hollben Junqueira Fialho. Presente o suscitante, pelo presidente Roberto René Machemer por seu Vice-Presidente, Sr. Jose Luiz Raymundo, pelo executivo Sérgio Armando de Almeida Welter e do coordenador de negociação Claudio Onofre Ramos de Souza, acompanhado do procurador, Dr. Marco Antônio Aparecido de Lima. Presente o suscitado, por seu Presidente em exercício, SR. Flavio José Fontana de Souza, acompanhado de procuradora, Dra. Lidia Woida.
