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Publicada em: 05/11/2008 00:00. Atualizada em: 05/11/2008 00:00.

Mesa redonda aborda assédio moral

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Mara Rejane Weber, Carlos Alberto May, Neli Sortica, Silvana Ribeiro Martins, Rene Chabar Capitansky e Patrícia Kirst
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O pré-encontro da 11ª Edição do Encontro Anual de Chefias foi realizado, hoje (5) à tarde, no auditório Ruy Cirne Lima, que recebeu público superior a 150 pessoas. O Presidente do Tribunal, João Ghisleni Filho, participou da abertura do evento, que teve a coordenação da servidora da Secretaria de Recursos Humanos, Neli Sortica. Cinco palestrantes tiveram 20 minutos, cada um, para abordar o tema assédio moral.

A Procuradora-Chefe da PRT4, Silvana Ribeiro Martins, lembrou que, em geral o assédio está relacionado com a hierarquia. Destacou que o problema ganhou intensidade nos últimos anos e está se vendo a banalização do fenômeno. Disse que o assédio é sinônimo de humilhação e não é só de cima para baixo.

O Juiz Titular da 20ª Vara do Trabalho e Diretor do Foro de Porto Alegre, Carlos Alberto May, discorreu sobre vários conceitos de assédio moral. Afirmou que o problema se manifesta, no trabalho, por abusos de palavras e gestos e é reconhecido pela atitude de perseguição à vítima. O Magistrado disse, ainda, que é imprescindível a repetição de atos negativos para caracterizar o assédio moral. Classificou os assédios em vertical, horizontal e ascendente.

O Diretor da SRH, Rene Chabar Kapitansky lembrou que, certa vez, uma pessoa relatou que sofria assédio moral e parecia "trabalhar com o inimigo". Recomendou que o primeiro passo para resolver o problema é falar sobre ele. Explicou que o "psicoterror" é uma degradação do ambiente e declarou que alguns chefes não têm consciência de que a forma com que se relacionam é assédio. Constatou que a situação predomina nas áreas em que não se tem como medir a produção e que o assédio é maior dentro do serviço público. Informou que 36% da população economicamente ativa, no Brasil, sofre de assédio; 10% na Europa e 7% nos EUA.

A diretora do Sintrajufe, Mara Rejane Weber, apresentou a campanha "Assédio Moral. Comigo Não." desenvolvida pelo sindicato desde 2007. Vestia uma camiseta com a propaganda da ação e mostrou uma cartilha criada para difundir a idéia na comunidade. Declarou que servidores procuram a entidade para relatar os problemas nos "ambientes de trabalho doentes". Após investigações, o Sintrajufe pode encaminhar soluções políticas ou jurídicas. Lamentou que alguns chefes usam o assédio como ferramenta de gestão.

A psicóloga, docente da Ulbra e doutoranda da Ufrgs Patrícia Kirst diagnosticou que existe, também, o assédio inconsciente. Para combater o problema, é necessário atitude. O assédio está ligado ao uso do poder. Comentou que existem dois tipos de gestão: a paternalista e a profissional. Sugeriu que o gestor não pode demonstrar preferência por funcionários, porque a ação desagrega o grupo. Propôs, ainda, que os chefes não devem procurar informações sobre a vida pessoal das pessoas, porque atrapalha a produção, "a não ser que o funcionário ofereça as informações espontaneamente". Decretou que o gestor tem que ser o facilitador e buscar o melhor das pessoas. Alertou que o chefe deve fazer reuniões sistemáticas com os subordinados e não apenas quando há problemas. Por fim, definiu que o gestor "tem que escutar as pessoas, dar espaço para a criação e não apenas repetir os sistemas".

O programa Justiça do Trabalho foi gravado durante o evento, para ser apresentado na próxima segunda-feira (10), às 21h, pelo Canal 20 da Net Porto Alegre. A programação segue amanhã (6), às 9h, com palestra de abertura do Presidente do TRT, João Ghisleni Filho.

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Fonte: Assessoria de Comunicação Social do TRT-RS
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