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Publicada em: 06/08/2024 16:43. Atualizada em: 09/08/2024 10:41.

Conselheiro do CNJ elogia trabalho de recuperação dos processos históricos do TRT-RS

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Foto de trabalhadoras limpando os processos. Elas estão usando trajes de proteção completos, incluindo macacões brancos, luvas amarelas, máscaras faciais e óculos de proteção. Cada pessoa está usando escovas e esponjas. A mesa está molhada e há bastante espuma, indicando que estão utilizando água e sabão no processo de limpeza. A expressão das pessoas é de concentração, sugerindo que estão empenhadas na tarefa de impeza e preservação dos materiais.
Etapa de lavagem dos processos
A imagem mostra um corredor estreito, com prateleiras altas cheias de documentos ou materiais empilhados de ambos os lados. Três pessoas usando roupas de proteção, incluindo capacetes brancos e máscaras faciais, estão caminhando pelo corredor. A pessoa na frente está mais próxima da câmera, seguida por outras duas mais ao fundo. As prateleiras parecem antigas e os documentos armazenados estão em condições desgastadas.
Foto do grupo de visitantes, vestindo trajes de proteção completos, incluindo macacões brancos, capacetes e máscaras faciais. Há grandes estantes repletas de processos.
A imagem mostra um grupo de oito pessoas posando para a foto em um ambiente de armazenamento de documentos. Todos estão usando roupas de proteção brancas, incluindo capacetes e luvas. Alguns também usam máscaras faciais e óculos de proteção. Ao fundo, há prateleiras altas cheias de documentos empilhados. A maioria das pessoas na foto está olhando para a câmera e sorrindo. O ambiente parece ser um arquivo ou depósito de documentos antigos.
Conselheiro Alexandre (ao centro) e comitiva que o recepcionou
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O desafio inédito imposto pelas enchentes foi enfrentado e será superado pela natureza racional, criativa e solidária do trabalho conjunto das pessoas que integram a Justiça. A avaliação é do desembargador Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha, coordenador da Comissão Permanente de Gestão Documental e de Memória do Poder Judiciário do Conselho Nacional de JustiçaAbre em nova aba (CNJ). Em visita ao judiciário estadual, o conselheiro conheceu o Arquivo-Geral de processos históricos do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), em Porto Alegre, nesta terça-feira (6/8).

No local, situado na zona norte da Capital, a profundidade da água chegou a quase três metrosAbre em nova aba, submergindo cerca de um milhão de processos que tramitaram em papel. As atividades de recuperação dos documentos começaram ainda em 4 de junhoAbre em nova aba, por meio de uma grande força-tarefa. O esforço deve continuar por prazo indefinido, considerando o volume a ser restaurado e digitalizadoAbre em nova aba. Já há uma fila de cerca de 500 pedidos de desarquivamento, processos aos quais é dada prioridade. 

Foto do grupo de visitantes, vestindo trajes de proteção completos, incluindo macacões brancos, capacetes e máscaras faciais. O ambiente é um grande armazém com ventiladores nas paredes e luz natural entrando pelas janelas altas. No chão, há várias pilhas de processos embalados em pacotes, dispostos em fileiras organizadas. As pessoas no centro da imagem estão conversando.

O conselheiro Alexandre explicou que sua visita aos locais atingidos serve à melhor compreensão de como o CNJ colaborará no sentido da restauração e preservação dos documentos. Referiu ser uma abordagem complementar à feita pelo conselheiro Pablo Coutinho Barreto, que também esteve no TRT-RS recentementeAbre em nova aba.

A desembargadora Rosane Serafini Casa Nova, coordenadora da Comissão de Gestão da Memória do TRT-RS, acompanhou a visita e declarou satisfação com a evolução do plano de ação, feito ainda em maio. Com o iminente restabelecimento dos espaços administrativos do Arquivo-Geral, a equipe que atua na restauração poderá ser consideravelmente ampliada, saúda. No mesmo sentido se dá a aquisição de 20 escâneres de um tipo específico para essa atividade, compra já em andamento. 

Também integrante dessa Comissão, a juíza Anita Job Lübbe comemora estar sendo possível salvar cerca de 90% dos processos danificados. Informa que em breve as estantes onde armazenados os volumes serão afixadas também pela parte superior dos móveis, garantindo maior estabilidade e permitindo a retomada do pleno manejo dos fardos de documentos. Isso porque os processos das prateleiras baixas, que ficaram submersos, não podem ser hoje retirados sem que isso torne as estantes menos estáveis, já que a manobra concentraria a carga colocada no móvel apenas nos patamares superiores.

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Fonte: Texto e fotos de Inácio do Canto (Secom/TRT-RS)
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