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Publicada em: 11/07/2024 22:48. Atualizada em: 11/07/2024 22:48.

Mediação: Prefeitura de Porto Alegre se compromete a usar dinheiro de Fundo para recuperar unidades de triagem de resíduos

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Foto mediação mais perto.jfifO Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) realizou, nesta quinta-feira (11), a terceira sessão de mediação entre catadores e a Prefeitura de Porto Alegre. Os trabalhos foram conduzidos pelo vice-presidente do TRT-4, desembargador Alexandre Corrêa da Cruz, com a presença da juíza auxiliar da Vice-Presidência, Luciana Caringi Xavier.

Diferente das anteriores onde o debate foi mais amplo sobre as demandas da categoria, nesta o foco ficou nas medidas emergenciais a serem implementadas em razão dos prejuízos causados aos trabalhadores pela grande enchente de maio.

Foto debates.jfifAinda durante os debates, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) informou que a Prefeitura decidiu suspender o plano de ter uma Parceria Público-Privada (PPP) com uma única empresa gerindo o recolhimento, a separação e a destinação de lixo doméstico na capital gaúcha. Atualmente, a administração municipal mantém 70 contratos, inclusive com cooperativas, para a execução do serviço.

O DMLU também informou que a Prefeitura decidiu estender o benefício assistencial aos catadores de R$670,00 por mais seis meses.

Foto des. Alexandre.jfif
Des. Alexandre Corrêa da Cruz

Depois dos debates, as partes fizeram os seguintes encaminhamentos:

- Uso do restante do Fundo Municipal de Reciclagem, no valor de R$800 mil, em prol das unidades de triagem. A quantia deverá ser distribuída de forma igualitária, mediante projeto de lei a agilizar a disponibilização dos recursos diretamente às cooperativas. Isso mediante apresentação de planos de trabalho simplificados pelas cooperativas, elaborados com o auxílio da Defensoria Pública Estadual;

- Revisão dos contratos após as eleições;

Foto des Alexandre e juíza Luciane.jfif
Des. Alexandre e juíza Luciana

- Implementação do reajuste dos contratos mediante requerimento;

- Apresentação pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social dos documentos relativos aos projetos básicos, inclusive com os números no Sistema Eletrônico de Informações (SEI).

O Ministério Público do Trabalho esteve representado pela procuradora regional Flávia Bornéo Funck; o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), pela promotora Annelise Steigleder; o Ministério Público de Contas (MPC-RS), por Ariana Kalinovski Teixeira, assessora de gabinete do procurador-geral; e a Defensoria Pública do Estado (DPE-RS), pelo defensor público Rafael Pedro Magagnin.

Seis entidades de catadores estiveram representadas.

Pela Prefeitura, estiveram a secretária de Parcerias, Ana Maria Pellin; o secretário de Desenvolvimento Social, Jorge Brasil; e representantes de mais três órgãos.

Confira aqui a íntegra da ata.

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Fonte: Eduardo Matos (Secom/TRT4)
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