A enchente que atingiu o Rio Grande do Sul também provocou alagamentos em prédios da Justiça do Trabalho. Em Porto Alegre, por exemplo, a água invadiu o subsolo e até o plenário do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), além das instalações do Foro Trabalhista.

Como as águas baixaram e houve trégua na chuva, começou nesta quarta-feira (29/05) o trabalho de limpeza. Uma empresa de hidrojateamento foi contratada pelo Tribunal para retirada da sujeira mais pesada, como a lama que apareceu quando a água baixou. Além disso, os terceirizados que já fazem esse trabalho de higienização se somaram a essa força de trabalho extra.

Antes da limpeza começar, uma médica do trabalho e um engenheiro do trabalho da Secretaria de Saúde e Assistência do TRT-4 conversaram com os terceirizados da limpeza e segurança, passando informações importantes sobre os cuidados a serem tomados. Após a conclusão, receberão atendimento médico.

Pela manhã, era feita a limpeza no Prédio 3 do Foro, onde fica a Escola Judicial da 4ª Região (Ejud4). O presidente do TRT-4, desembargador Ricardo Martins Costa, acompanhou o início das atividades. O magistrado percorreu o local e conversou com os trabalhadores.

O diretor da Secretaria de Serviços do TRT-4, André Luis Daiprai, é quem coordena os trabalhos. Ele explica que a primeira fase foi a de retirada do mobiliário do andar que alagou. Logo depois, é feito o hidrojateamento e a aplicação de saneantes químicos. Depois disso, é realizada uma limpeza mais fina desses mesmos locais.

Nos prédios do Foro, a altura da água chegou a cerca de 40 centímetros. Para conclusão dos trabalhos de limpeza no local, serão necessários cinco dias úteis.

Nos dois prédios do complexo-sede do TRT-4, a limpeza começará na segunda-feira (3/6). No local, a água chegou a um metro e meio de altura, acumulando mais lama e provocando mais danos a equipamentos e mobiliários. O tempo de conclusão da limpeza no TRT-4 será um pouco maior, de oito dias.

Os Foros de São Sebastião do Caí e São Leopoldo também foram atingidos pela enchente. Como ingressou menos água do que nos prédios de Porto Alegre, não será necessário o serviço de hidrojateamento. A limpeza será feita pelos próprios terceirizados, tendo um reforço de pessoal.

Os danos em mobiliários e equipamentos do TRT-4 causados pela enchente ainda estão sendo avaliados.