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Publicada em: 28/11/2023 16:56. Atualizada em: 29/11/2023 12:16.

Justiça do Trabalho do RS ganha espaço de exposição permanente para preservação da memória

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Foto do descerramento
Anita Lübbe, Francisco Rossal, Ricardo Martins Costa, João Paulo Lucena e Rosane Casa Nova
Francisco Rossal
Francisco Rossal
João Paulo Lucena
João Paulo Lucena
Francisco Rossal, Ricardo Martins Costa, Anita Lübbe, Patricia Oliveira e João Paulo Lucena
Francisco Rossal, Ricardo Martins Costa, Anita Lübbe, Patricia Oliveira e João Paulo Lucena
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Foi realizada, nesta terça-feira (28), a cerimônia de inauguração do Espaço de Exposição Permanente do Memorial da Justiça do Trabalho no RS, localizado no térreo do Prédio III do Foro Trabalhista de Porto Alegre (Av. Praia de Belas, 1432). Ele servirá para exposições da Justiça do Trabalho gaúcha, abertas ao público interno e externo. Também poderá receber escolas para ações educativas.

“Quando tratamos da memória, nós tratamos da nossa própria história, da nossa gênese, como representa ali o processo número um da Justiça do Trabalho, que foi descoberto por acaso em meio a um lote de documentos administrativos do tribunal que certamente, se não tivesse recebido um olhar atento, estaria hoje incinerado. Trata-se de um pedido de 1938 que foi autuado mais adiante já com a criação da Justiça do Trabalho em 1941 e representa a nossa certidão de nascimento”, disse o desembargador João Paulo Lucena, coordenador da Comissão de Gestão da Memória do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS). 

O magistrado também destacou que o espaço dispõe da ata de instalação da Justiça do Trabalho gaúcha, datada de 1º de maio de 1941. “Hoje atingimos aqui no nosso Memorial um patamar de padrão a ser seguido por todos os outros memoriais. Por ora é só uma parte do nosso Memorial, porque ele traz aqui uma pequena amostra do nosso acervo. É bom que lembremos de nossas origens e valorizemos aquilo que nós conquistamos hoje”, afirmou.

Na oportunidade, João Paulo Lucena se despediu da gestão da Comissão após uma década e agradeceu aos servidores do Memorial. Também homenageou a juíza Anita Lübbe, integrante da Comissão de Gestão de Memória e da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos do TRT-4, “por uma década de parceria profícua, onde trabalhamos com dedicação e amor àquilo que a gente construiu de forma coletiva” e desejou sucesso à nova gestora da Comissão de Gestão da Memória do Tribunal, desembargadora Rosane Serafini Casa Nova. 

O presidente do TRT-4, desembargador Francisco Rossal de Araújo, também fez uma dedicatória especial a todos que se dedicam à memória da Corte e da Justiça do Trabalho como um todo. “Quando falamos de um programa de memória, estamos falando em como o ser humano lida com as suas reminiscências. Essa expressão é de Aristóteles, que é o pai da teoria do conhecimento. Toda a filosofia do conhecimento nasce a partir de uma reflexão de Aristóteles de como é a memória e o conhecimento. E diz assim: o conhecimento é uma mescla de cumulação e associação. Como o ser humano se apropria das suas experiências passadas para projetar o seu futuro. Esse é o papel da memória”, afirmou. 

Entre os itens expostos no espaço, o presidente da Corte destacou uma Constituição autografada pela ex-ministra Rosa Weber e uma bicicleta utilizada por oficiais de justiça de Pelotas. “Tudo isso faz parte da nossa memória e preservar a memória é fundamental para a instituição se renovar. Sem as reminiscências e sem as imagens mentais que nós criamos a partir das reminiscências nós não temos futuro, porque não aprendemos com o nosso passado. Inclusive com os nossos erros e também com as nossas virtudes. Por isso, esse espaço é tão significativo e tão especial. Não só porque olha para trás, mas principalmente porque ele nos ensina a enxergar para frente de acordo com as nossas memórias. E o Tribunal merece se ver como instituição nesse espelho e projetar um longo futuro voltado à justiça social e ao interesse público”, concluiu.

Para o chefe do Memorial, Mauricio Oliveira Agliardi, a inauguração do espaço permanente de exposição “é a materialização de uma importante aspiração do setor, pois reforça a identidade e o sentimento de pertencimento de magistrados e servidores e oferece expressão à história do TRT-4”. 

Após as falas das autoridades, os desembargadores Francisco Rossal de Araújo, Ricardo Martins Costa e João Paulo Lucena, bem como a desembargadora Rosane Serafini Casa Nova e a juíza Anita Lübbe descerraram a placa do novo espaço permanente. 

Mostra

Nesta primeira mostra, estão expostos móveis utilizados e preservados ao longo dos 82 anos da Justiça do Trabalho no Rio Grande do Sul. Também integram a exposição, itens do acervo museológico do Memorial da Justiça do Trabalho, como carteiras de trabalho e carteiras profissionais, telefones, revistas, ventilador, máquinas de datilografia, apontadores, mata-borrão, além de uma bicicleta utilizada na década de 50 como meio de locomoção para os oficiais de justiça de Pelotas. Os objetos contam um pouco da história da Justiça do Trabalho e as informações podem ser corroboradas pelos vídeos produzidos pelo Memorial, alguns disponíveis no canal do Memorial no YouTubeAbre em nova aba

Há, ainda, um espaço destinado para publicações produzidas ou organizadas pelo Memorial da Justiça do Trabalho gaúcha. Também estão expostos processos antigos, sendo um deles, o de nº1, de 1941, oriundo da então Delegacia Regional do Trabalho (DRT), hoje chamada de Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE).

Participantes

Também participaram da cerimônia a desembargadora eleitoral Patricia da Silveira Oliveira, representando o TRE-RS; a vice-ouvidora do TRT-4, desembargadora Maria Madalena Telesca; e o presidente da Amatra IV, juiz Márcio Lima do Amaral, representando a Anamatra.  

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Fonte: texto e fotos de Rafael Ely (Secom/TRT-4)
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