Juíza Mariana Lerina representa o TRT-4 no seminário “Mulheres na Justiça”, no CNJ
Lideranças femininas do Poder Judiciário discutiram os avanços e os desafios enfrentados na questão da representatividade das mulheres na Justiça brasileira. A desigualdade na ocupação de espaços de destaque e a redução das disparidades no acesso aos tribunais superiores foram alguns dos temas discutidos no seminário “Mulheres na Justiça: novos rumos da Resolução CNJ n. 255/2018”, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na última quinta (17) e sexta-feira (18).
Sob coordenação da conselheira Salise Sanchotene, o evento reuniu especialistas e magistradas de todo o Brasil. O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) esteve representado pela juíza Mariana Piccoli Lerina, coordenadora do Comitê de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade.
A desembargadora do TRT-4 Carmen Gonzalez, que integra a equipe de juízes auxiliares da Presidência do Conselho, presidiu o painel “Legitimidade e Pluralidade nos Tribunais”, e classificou como “preocupante” a discrepância de oportunidades em todas as instâncias do Judiciário. “É preciso reiterar a alarmante discrepância de oportunidades disponíveis às mulheres em todas as instâncias do Poder Judiciário. Esse panorama se agrava ainda mais se pensarmos no acesso das mulheres negras à magistratura e suas cúpulas”, constatou.
A abertura do evento, na quinta-feira, teve a presença da presidente do Supremo Tribunal Federal e do CNJ, ministra Rosa Weber, e de outros nomes da 4ª Região, como a desembargadora Tânia Reckziegel e os juízes Ricardo Fioreze e Tiago Mallmann Sulzbach.
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