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Publicada em: 13/08/2025 16:41. Atualizada em: 13/08/2025 16:41.

TRT-RS presente em seminário sobre mudanças climáticas e trabalho decente

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Grupo de oito pessoas posa sorridente diante de painel do Seminário “Mudanças Climáticas e Trabalho Decente na Amazônia”.
Comitiva do TRT4, com a ministra do TST Maria Helena Mallmann

O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) marcou presença, entre 6 e 8 de agosto, no seminário “Mudanças Climáticas e Trabalho Decente na Amazônia”. O evento aconteceu na sede do TRT-8 (PA/AP), em Belém (PA). 

Pelo TRT gaúcho, participaram magistrados(as) integrantes da Comissão de Direitos Humanos e Trabalho Decente: desembargador Cláudio Cassou Barbosa (coordenador da Comissão), juíza Maria Teresa Vieira da Silva (vice-coordenadora), juiz Marcelo Caon Pereira (gestor do Programa Trabalho Seguro), Aline Stefani Fagundes (gestora do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem), Lúcia Rodrigues de Matos (gestora do Programa de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade) e Charles Lopes Kuhn (gestor do Programa Nacional de Enfrentamento ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas e de Proteção ao Trabalho do Migrante). A juíza Gabriela Lenz de Lacerda também esteve presente.

Foto do evento, em ângulo aberto, mostrando público de costas e mesa ao fundo
Evento foi realizado na sede do TRT-8 (PA/AP), em Belém.

O evento discutiu como a crise climática afeta o mundo do trabalho, especialmente na Amazônia. As atividades reuniram mais de 200 pessoas, entre magistrados, magistradas, pesquisadores(as) e representantes de comunidades tradicionais, para pensar soluções que promovam justiça social e ambiental.

A programação do primeiro dia abordou assuntos como o agravamento do trabalho escravo contemporâneo, os impactos das mudanças climáticas sobre crianças e adolescentes, a segurança no trabalho em tempos de crise ambiental e as desigualdades sociais e territoriais envolvidas na questão climática. Participaram especialistas de várias regiões do país, além de representantes da Justiça do Trabalho e de movimentos sociais.

No segundo dia, foram realizadas oficinas para construção coletiva da Carta de Belém pelo Trabalho Decente. O documento reúne as ideias, propostas e compromissos discutidos durante o seminário, representando o posicionamento da Justiça do Trabalho frente aos desafios da transição ecológica.

mulher integrante da comunidade quilombola manuseia um galho com açaí, em frente aos visitantes
Produção do açaí em comunidade quilombola de Itacoã Miri

Visita a comunidade quilombola

No último dia da programação, os magistrados visitaram o território quilombola de Itacoã Miri, no município de Acará, para conhecer a realidade de uma comunidade tradicional que vive da cadeia produtiva do açaí.

A atividade teve como objetivo aproximar os participantes da realidade das comunidades tradicionais da Amazônia e discutir a relação entre trabalho decente, desenvolvimento sustentável e preservação ambiental. Na ocasião, os visitantes acompanharam a demonstração da coleta do açaí, conheceram o manejo da palmeira e participaram de uma trilha até o centro da comunidade, onde vivem cerca de 700 moradores.

Foto mostra um momento da visita, em que magistrados estão em um palco, conversando com representantes locais da comunidade. Na foto também aparece o público sentado.Durante a roda de conversa, lideranças locais apresentaram a história e os desafios do território, que é formado por descendentes de pessoas escravizadas e tem o cultivo do açaí como principal atividade econômica. Questões como mudanças climáticas, acesso à terra e ameaça de instalação de aterro sanitário na região foram debatidas com os magistrados.

Para o desembargador Cláudio Cassou Barbosa, a experiência foi enriquecedora. “Muito boa a imersão. Tivemos contato com a realidade amazônica, de uma população ribeirinha. Um quilombo organizado, reconhecido e com título de propriedade de terra, preocupado com a preservação ambiental. Provamos o açaí orgânico, vimos como eles fazem a colheita na árvore e o processo produtivo. Muito interessante", destacou o magistrado.

Realização

O seminário foi promovido pelo TRT-8 em parceira com o Tribunal Superior do Trabalho, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, a Escola Judicial do TRT da 8ª Região, a Associação Nacional das Magistradas e dos Magistrados da Justiça do Trabalho e a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região.

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Fonte: Priscilla Soares (Secom/TRT-RS), com fotos do TRT-8 e do juiz Charles Kuhn.
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