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Publicada em: 31/03/2025 17:07. Atualizada em: 01/04/2025 11:50.

TRT-RS realiza audiência pública para uniformizar entendimento sobre ações trabalhistas do Imesf

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A imagem mostra o plenário do TRT em plano aberto. O público nas galerias e os desembargadores na nave do plenário.O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) realizou, nesta segunda-feira (31/3), audiência pública sobre as ações trabalhistas envolvendo o Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf). O evento, que ocorreu no Plenário Milton Varela Dutra, na sede do Tribunal, faz parte do processo de uniformização da jurisprudência em relação às diferentes ações trabalhistas ajuizadas pelos ex-empregados do Instituto.

Veja as fotos da audiência.Abre em nova aba

O Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR), que tramita sob o número 0025518-53.2023.5.04.0000, busca definir um entendimento unificado para os mais de 650 processos em curso contra o Imesf. Desse total, aproximadamente 260 ações estão suspensas até a decisão final do Tribunal Pleno.

A imagem mostra a desembargadora Maria Cristina no centro, ao lado lado da chefe do MPT-RS e do secretário judiciário.
Procurª Denise, desa. Maria Cristina e servidor Geraldo.

Contexto jurídico e impacto do julgamento

O Imesf foi extinto após a declaração de inconstitucionalidade da Lei Municipal 11.062/2011 pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, decisão posteriormente confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com a dissolução do Instituto, seus trabalhadores foram despedidos, o que gerou uma série de ações trabalhistas. 

O principal ponto em discussão é a aplicação da Súmula 363 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que prevê a nulidade de contratações sem prévio concurso público, garantindo apenas o pagamento pelos dias trabalhados e os depósitos de FGTS.

A imagem mostra uma pessoa na tribuna se manifestando. Ao fundo aparece o público que está nas galerias.Porém, no caso do Imesf, os trabalhadores foram contratados por meio de concurso público, o que gera uma controvérsia jurídica e justifica a necessidade de um entendimento consolidado pelo TRT-RS.

Debates e manifestações

Durante a audiência, participantes previamente inscritos se manifestaram na tribuna. Cada um teve até 10 minutos para defender seu ponto de vista.

Os debates abordaram a segurança jurídica dos trabalhadores dispensados, o impacto da decisão na administração pública e os precedentes que serão criados a partir do entendimento do Tribunal.

A relatora do IRDR, desembargadora Maria Cristina Schaan Ferreira, classificou como “muito produtiva” a audiência pública, destacando a necessidade de debate sobre o tema. 

“Marcaremos uma sessão para julgamento do processo, e aí será decidido um entendimento único sobre essa matéria”, declarou a magistrada, que conduziu a audiência. Pelo MInistério Público do Trabalho no RS (MPT-RS), esteve presente a procuradora-chefe Denise Maria Schellenberger Fernandes. 

A decisão terá impacto direto sobre os processos em andamento e servirá como referência para casos semelhantes.

A íntegra da audiência pública está disponível no canal do TRT-RS no You TubeAbre em nova aba.

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Fonte: Texto Eduardo Matos (Secom/TRT-RS) / Fotos Gustavo Marchant
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