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Publicada em: 08/11/2024 14:10. Atualizada em: 11/11/2024 10:46.

Abertura do 6º Fórum Antirracista do TRT-RS contou com manifestações de magistrados e servidores

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Imagem do plenário, em ângulo aberto, com o Palestrante Rafa Rafuagi ao centro da naveO 6º Fórum Aberto de Educação Antirracista: A Negritude Gaúcha (R)Existe! aconteceu nessa sexta-feira (8), no Plenário do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), em Porto Alegre. O evento abordou temas importantes como racismo ambiental, direito à cidade e ancestralidade negra, tendo também como destaque o lançamento do documentário Vozes Negras, no encerramento.

Confira as fotos do evento.Abre em nova aba

Promovido pela Escola Judicial (Ejud-4) e o Comitê de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade do TRT-RS, o Fórum deu continuidade às discussões iniciadas na última quinta-feira (7), com a Jornada de Direito Antidiscriminatório: Unir Diversidades e Construir um Futuro sem PreconceitoAbre em nova aba.

desembargador Alexandre Corrêa da CruzNa abertura do evento, o vice-presidente do TRT-RS, desembargador Alexandre Corrêa da Cruz, deu as boas-vindas aos presentes, ressaltando a persistência da indiferença e do tratamento desigual em relação à população negra.

Ele destacou a importância do Fórum como ferramenta de conscientização para superar essa realidade e promover condições de igualdade. “Reforço aqui minha posição de que a presença de juízes e servidores no Fórum deveria ser obrigatória”, afirmou.

juíza Eliane Covolo MelgarejoA juíza Eliane Covolo Melgarejo, coordenadora acadêmica substituta da Escola Judicial, enfatizou o papel do Fórum no aprimoramento institucional.

“O racismo estrutural é um dos maiores fatores de desigualdade no Brasil. Garantir a igualdade material das pessoas negras e reparar as violências históricas é uma responsabilidade de todos”, pontuou.

juíza Lúcia Rodrigues de MatosJá a juíza Lúcia Mattos, coordenadora do Comitê de Equidade, lembrou que igualdade e não discriminação são direitos garantidos pela Constituição de 1988 e tratados internacionais.

“Esses direitos não são modismos ou bandeiras políticas. Precisamos continuar falando sobre isso, porque a população negra ainda luta pelo direito à vida, e é nosso dever parar de agredir”, reforçou.

Juiz Thiago Mallmann SulzbachO juiz Tiago Mallmann Sulzbach, presidente da Amatra-IV, destacou que o antirracismo deve ser ensinado continuamente.

“Este Fórum tem grande importância, e nossa instituição é pioneira na criação de um Comitê de Equidade no Brasil. Tenho orgulho de fazer parte dessa história. Que isso permaneça”, declarou.

servidora Fernanda Maria Aguilhera dos SantosA servidora Fernanda Maria Aguilhera dos Santos, representante das pessoas negras no Comitê de Equidade, compartilhou os desafios enfrentados pelos negros no ambiente de trabalho.

“Desde cedo, precisamos ser melhores para sermos aceitos. Mesmo assim, o medo de não pertencer persiste. Hoje, aprendo a ouvir as vozes de meus ancestrais que lutaram para que eu estivesse aqui”, disse.

servidora Milena de Cássia Silva de OliveiraMilena de Cássia Silva de Oliveira, do Coletivo de Servidores Negros do TRT-RS, destacou a trajetória do grupo na busca pela igualdade racial dentro de uma instituição majoritariamente branca.

“O Fórum é idealizado pelo Coletivo de Servidores Negros e, pela primeira vez, ocorre no Plenário, num ano em que falamos sobre racismo ambiental, um tema pouco discutido. Somos poucos, mas muito combativos”, afirmou.

servidor Diogo da Silva CorreaO servidor Diogo da Silva Correa, representante do Sintrajufe, ressaltou a importância de espaços como o Fórum para combater o racismo estrutural. “É necessário também levar essa luta para fora, junto aos movimentos sociais, principalmente o movimento negro”, declarou.

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Fonte: Secom/TRT-4.
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