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Publicada em: 12/04/2021 16:38. Atualizada em: 12/04/2021 17:25.

EXPOSIÇÃO VIRTUAL: "1ª Marcha das Mulheres Indígenas", da fotógrafa Maria Clara Adams

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Foto da exposição "1ª Marcha das Mulheres Indígenas", da fotógrafa Maria Clara Adams
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A exposição "1ª Marcha das Mulheres Indígenas", da fotógrafa Maria Clara Adams, entrou em cartaz nesta segunda-feira (12/4) no site do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS). Na mostra, a fotógrafa documenta a luta das mulheres indígenas que se reuniram em Brasília em agosto de 2019.

As fotos foram organizadas pela artista para apresentar uma narrativa visual da manifestação. "Do celular ao chocalho, se unem e juntas caminham. Os pés no chão, no calor do asfalto, seguram suas bandeiras e caminham. Levam seus filhos, amamentam e algumas poucas são apoiadas pelos homens.  Esse grupo tão diverso, naquele dia estava unido numa mesma luta. Mulheres de todas as idades e etnias, carregam símbolos nas mãos, nas roupas e nas frases escritas ou faladas", relata Maria Clara. 

A exposições virtuais do TRT-RS foram idealizadas pela Comissão de Cultura do Tribunal como uma forma de manter a divulgação de produções artísticas durante a pandemia do novo coronavírus. 

Maria Clara Adams é servidora do TRT-RS na área de Tecnologia da Informação desde 1993. Começou a fotografar ainda criança, naquela época em que se usavam filmes, negativos, slides e papel. Através da fotografia retratava a família, as viagens e o cotidiano. Aos poucos foi se aprimorando em vários aspectos da fotografia através de inúmeros cursos. Juntando a fotografia com as viagens, sua outra paixão, apresentou alguns audiovisuais sobre Cuba, Patagônia, Antártica e China. Em 2003 a artista participou da exposição coletiva “Porto Alegre”, exibida em Havana em 2003 e “Cuba ao Cubo”, exibida em Porto Alegre em 2005. Com a era digital foi possível trocar o papel por outras mídias, passando a relatar algumas viagens em dois blogs: https://phototrippers.wordpress.com/ e https://mclaraadams.wordpress.com/. É participante assídua do concurso de Fotografias do Sintrajufe desde o início, tendo recebido várias premiações em distintas edições.

Foi através da participação em coletivos, como o grupo 35mm (formado a partir dos cursos de fotografia do Sintrajufe), que a obtenção das imagens passou a ter mais sentido, permitindo à fotógrafa expressar-se artisticamente e posicionar-se perante a sociedade. Um dos primeiros e mais significativos projetos nesse coletivo, foi a documentação da comunidade da Ilha Grande dos Marinheiros, em Porto Alegre. Resultou em várias exposições fotográficas, inclusive na própria comunidade, além de um curso de fotografia para os moradores. Esse projeto culminou no livro "Vida Palafita" da editora Tomo Editorial, publicado em 2008 com financiamento do Fumproarte.

A partir daí, as lentes se voltaram para outras ações sociais, como o livro "Doando Vida" (2007), da entidade ViaVida que acolhe crianças e jovens que necessitam de transplante de órgãos, a exposição "Tantos Uns" (2018) no TRT-RS, que buscava dar visibilidade às pessoas com deficiência (PCD), e a exposição "Um Novo Olhar Sobre o Autismo: Diferente é o Mundo que Queremos!" (2019), também no TRT-RS. 

Além disso, participou de várias exposições coletivas como "Olhares" (2014), sobre Arquivo Público do RGS, e "Mosaicografia" (2016), no centro de Porto Alegre. Em 2015 fez uma exposição individual no TRT-RS chamada "Fé Pública", em que exibe imagens captadas no Brasil e exterior, com diferentes manifestações de fé em espaços públicos. Em 2017, junto com René Cabrales, desenvolveu o projeto "Amores Perfeitos", em que retrata casais verdadeiros e a luta contra o preconceito, buscando dar visibilidade às inúmeras possibilidades de expressão do amor. A exposição foi apoiada pelo TRT-RS e aberta por ocasião do lançamento da Política de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade. Este trabalho foi exposto em vários lugares, como o TRF4, a MPF, o Foro da Tristeza, a Semana Freiriana do Cariri, entre outros

Deu aulas de fotografia para o Projeto Pescar em 2018 e em 2020, com fotos dos alunos publicadas no livro "Já parou para ver? Crônicas sobre olhares ao entorno da Justiça do Trabalho", publicado pelo TRT-RS em 2018.

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Fonte: Secom/TRT-RS
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