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Publicada em: 29/05/2020 19:40. Atualizada em: 29/05/2020 19:40.

Violência contra mulher foi tema de conversa promovida pelo Comitê de Equidade do TRT-RS e EJud4

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29-ViolenciaContraAMulher site 1.jpgO Comitê de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade e a Escola Judicial (EJud4) do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) realizaram, nesta sexta-feira (29/5), a roda de conversa on-line “Violência contra a Mulher: Como Identificar Práticas de Assédio e Construir uma Cultura de Não Violência”.

A juíza do Trabalho Gabriela Lenz de Lacerda, coordenadora do Comitê e mediadora do debate, recebeu as convidadas Ivonete Carvalho, ex-secretária de Políticas para Povos e Comunidades Tradicionais (órgão vinculado à extinta Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial) e atual integrante do Departamento de Proteção a Grupos Vulneráveis da Polícia Civil (DPGV), e Natália Jobim, advogada e integrante da “Casa de Referência da Mulher - Mulheres Mirabal”, de Porto Alegre.

As participantes ressaltaram a importância da iniciativa, uma vez que o Rio Grande do Sul é o terceiro estado em número de feminicídios no País e onde só neste ano já ocorreram 40 crimes desse tipo. Segundo Ivonete, 90% dos casos são cometidos por maridos, companheiros ou namorados das vítimas. Natália ainda mencionou que “se trata de uma pandemia dentro da pandemia”, referindo-se ao aumento de casos de violência contra a mulher desde o início das medidas de isolamento social para o combate ao coronavírus.

Conforme destacou a magistrada Gabriela, muitas situações sequer são percebidas como violência e seguem sendo banalizadas, inclusive pelas próprias mulheres. “As práticas vão além da violência física e acabam se naturalizando, também, por falas, piadinhas, desvalorização e comportamentos que se reproduzem no meio ambiente do trabalho”, afirmou.

“Somos moldadas para naturalizar dizeres de que as mulheres são de tal jeito ou não podem fazer tal coisa e assim vamos aceitando várias formas de violência psicológica”, avaliou Natália.

As soluções, no entendimento das convidadas, passam pela ampliação das discussões sobre o tema, pela educação dentro de casa e nas empresas, bem como pelas políticas públicas de apoio à inclusão e à igualdade.

“Esse é um momento de unificação dos movimentos sociais para que não se perca o que foi conquistado até aqui. É preciso ter uma forte rede de proteção, mais ações e mais campanhas de conscientização. Ainda temos muita dificuldade de que o poder público atue e há necessidade dessa participação dos gestores públicos”, concluiu Ivonete.A conversa está disponível no canal do Núcleo de EaD da EJud4 no YouTubeAbre em nova aba

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Fonte: Sâmia de Christo Garcia (Secom/TRT4).
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