Justiça do Trabalho de Canoas libera R$ 20 milhões para pagamento de salários atrasados na Ulbra
Em esforço conjunto da Justiça do Trabalho de Canoas, do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Estado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS) e da Ulbra, ocorreu nesta sexta-feira a liberação de R$ 20 milhões para pagamento de salários atrasados da universidade. O valor foi autorizado pelo juízo da 4ª Vara Cível de Canoas, onde tramita o processo de recuperação judicial da Ulbra. A instituição de ensino mantém mais de 4 mil empregos diretos, entre funcionários e professores.
A competência para administrar os valores arrecadados pela empresa a partir da recuperação judicial é do Juízo Cível, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. Conforme o juiz Luiz Fernando Bonn Henzel, titular da 3ª Vara do Trabalho de Canoas, a Justiça do Trabalho enviou ofício ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, com o objetivo de privilegiar o pagamento dos salários em atraso. O TJRS designou a juíza Mariana Costa Gama Nunes de Oliveira, da 4ª Vara Cível de Canoas, para deliberar sobre o tema.
No início da tarde desta sexta-feira, a juíza contatou a Justiça do Trabalho de Canoas, autorizando a utilização de R$ 20 milhões para o pagamento da folha salarial.
De acordo com Henzel, o alvará foi expedido logo em seguida e, em contato com a gerência da Caixa Econômica Federal da Justiça do Trabalho de Canoas, a liberação dos valores foi realizada.
Os créditos nas contas-salário dos empregados serão feitos tão logo os agentes financeiros finalizarem a folha de pagamento.
Os atos se referem ao processo nº 0020225-27.2013.5.04.0203, ajuizado pelo Sinpro/RS.