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Publicada em: 11/11/2019 10:06. Atualizada em: 11/11/2019 15:54.

Retrato da desembargadora Beatriz Renck passa a integrar a Galeria de Presidentes e Corregedores do TRT-RS

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Desa. Beatriz e seu marido, Cesar Bimbi, descerram o retrato

O retrato da desembargadora Beatriz Renck passou a fazer parte da Galeria de Presidentes e Corregedores do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS). A magistrada presidiu a instituição no biênio 2016/2017, e foi corregedora do Tribunal nos anos de 2014 e 2015. A solenidade de aposição do retrato ocorreu na tarde dessa sexta-feira (8/11), no foyer do Plenário Milton Varela Dutra, onde a galeria está instalada. A cerimônia contou com a presença de autoridades, magistrados, servidores, familiares e amigos da desembargadora.

Veja o álbum de fotos da solenidade.

A presidente do TRT-RS, desembargadora Vania Cunha Mattos, saudou a homenageada e relembrou os vários momentos em que as duas estiveram juntas na trajetória de juízas do Trabalho. A magistrada também ressaltou o empenho da ex-presidente do Tribunal na manutenção e respeito à consulta prévia aos juízes de primeiro grau, procedimento muito importante, segundo a atual presidente, para a democratização do Tribunal. "Estou muito honrada em presidir essa solenidade e estou muito feliz que você coloque sua foto nessas galerias", declarou a desembargadora.

A desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, que foi vice-presidente do TRT-RS na administração da desembargadora Cleusa Halfen, saudou a ex-presidente em nome do Tribunal. Em seu discurso, a magistrada ressaltou que, além de colega, é amiga próxima da homenageada, tendo convivido com a desembargadora no primeiro grau e, mais intensamente, após ela ter sido promovida ao segundo grau. Ana Luiza afirmou que o exercício dos cargos de corregedora e de presidente foi a culminância da trajetória da desembargadora Beatriz. "Pude observar a Beatriz aprofundar exaustivamente o conhecimento da instituição, não apenas aperfeiçoando-se, mas também aceitando e promovendo uma percepção mais arejada do Tribunal", declarou.

Para Ana Luiza, a marca da gestão de Beatriz à frente do TRT-RS foi a defesa da centralidade da Justiça do Trabalho como garantidora da paz social e como um elemento essencial no sistema de pesos e contrapesos necessário a uma democracia que tem como valor a preservação da dignidade humana. "O pressuposto da dignidade humana é sempre lembrado pela colega Beatriz", ressaltou. "Ela é a pessoa que temos orgulho em ouvir, em estar junto, e que nos anima e contagia com seu idealismo sempre revigorado", finalizou.

Ao fazer uso da palavra, a desembargadora Beatriz agradeceu a homenagem. "Foi uma honra ter presidido esse Tribunal e contribuído, de alguma forma, para o aperfeiçoamento da instituição", afirmou. "Administrar é plantar sementes, fomentar um ambiente democrático, plural e participativo. É construir coletivamente um projeto que seja capaz de caminhar em direção ao ideal de nossa instituição", refletiu a magistrada. "Que essa imagem agora aposta seja compartilhada com todos que estiveram comigo nessa trajetória, seja na Corregedoria, seja na Presidência", manifestou.

A desembargadora lembrou que sua entrada na magistratura ocorreu meses após a promulgação da Constituição Federal de 1988, uma carta que traz como fundamento maior a dignidade da pessoa humana, e como princípios, dentre outros, a construção de uma sociedade justa e solidária, com redução das desigualdades e promoção do bem de todos, sem preconceitos de qualquer ordem. "É surpreendente que, passados esses 30 anos, temos que, novamente, reafirmar o repúdio contra o arbítrio, contra a interdição das liberdades, que a manifestação é livre, que é inviolável a liberdade de crença, de associação, e que não se cogita mais um regime de supressão total de direitos, como o instituído pelo AI-5 em 1968", ressaltou.

Segundo Beatriz, também surpreende o fato de que ainda não tenhamos conseguido, como país, cumprir o compromisso da Constituição de diminuição das desigualdades, e que, ao contrário, esse problema tenha atingido níveis extremos e alarmantes nos últimos anos. "É nesse quadro que destaca-se com mais evidência a importância da Justiça do Trabalho, com uma magistratura permeada à sensibilidade social, capaz de compreender o significado de ser juiz do Trabalho num país como o Brasil", avaliou a desembargadora.

Leia neste link o discurso completo da desembargadora homenageada.

Trajetória

Natural de Taquara (RS), Beatriz tomou posse como juíza substituta em 1989 e foi promovida a titular em 1991. Atuou nas Varas do Trabalho de Uruguaiana, Passo Fundo, Osório e 16ª de Porto Alegre. Foi diretora do Foro Trabalhista da Capital de julho de 1997 a julho de 1999. Atuou como juíza convocada do TRT-RS em cinco ocasiões, entre 2001 e 2007. Em novembro de 2006, foi promovida, por merecimento, a desembargadora do Tribunal. A magistrada foi ouvidora do TRT-RS entre outubro de 2011 e outubro de 2012. Exerceu o cargo de corregedora-regional da instituição nos anos de 2014 e 2015, e foi presidente no biênio 2016/2017.

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Fonte: Texto de Juliano Machado e fotos de Inácio do Canto (Secom/TRT4)
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