Terceira turma do Projeto Pescar da Comunidade Jurídico-Trabalhista iniciará suas aulas em agosto, em nova sede
A terceira turma do Projeto Pescar da Comunidade Jurídico-Trabalhista abrirá inscrições a partir de julho, com início das aulas previsto para agosto. A nova turma foi viabilizada pela Escola Superior da Advocacia (ESA/OAB-RS) que passa a fazer parte do convênio juntamente com a Fundação Projeto Pescar, o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), o Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul, a Seção Gaúcha da Ordem dos Advogados (OAB-RS) e a Caixa de Assistência dos Advogados do Estado. Serão selecionados 15 jovens em situação de vulnerabilidade social, com idades entre 16 e 19 anos, para o curso Iniciação Profissional em Serviços Administrativos. As aulas ocorrerão nas dependências da ESA, e também poderão contar com o apoio de voluntários nas disciplinas ministradas.
O curso terá duração de 11 meses. Ao longo desse período, os jovens receberão gratuitamente qualificação técnica para manuseio das ferramentas digitais do Processo Judicial Eletrônico (PJe) usado pela Justiça do Trabalho, bem como aulas de educação emocional, comunicação, ética, literatura, informática e assuntos ligados ao Direito. A iniciativa tem por objetivo, além de oferecer qualificação profissional, contribuir para a formação dos jovens.
Os onze alunos da primeira turma, que se formaram em novembro de 2017, já estão empregados. Atualmente, está em andamento o curso da segunda turma do projeto, que deve se formar em dezembro deste ano.
A turma atual será formada com alunos aprendizes vinculados a diversas empresas. Já os jovens que ingressarão no curso neste ano, com sede na ESA/OAB serão contratados como aprendizes por uma única empregadora, a Sudeste Transportes Coletivos, de Porto Alegre, que fornecerá vale-transporte e uma bolsa-auxílio de meio salário mínimo aos participantes. A quarta turma do projeto está prevista para o início de 2019 com sede no TRT-RS.
Os custos adicionais do Projeto Pescar, que não são suportados pela empresa que contrata os estudantes, são pagos com recursos oriundos de um Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre o Ministério Público do Trabalho e uma empresa de supermercados.