Dia Mundial da Doação de Sangue
Esta segunda-feira, 25 de novembro, é o Dia Mundial da Doação de Sangue. O médico Marco Aurélio Vaconcellos Azeredo, do Setor de Clínica Geral da Seção de Assistência Médica da Coordenadoria de Saúde, ressaltou a importância da campanha: “Os hospitais brasileiros atualmente trabalham com quantidades limítrofes de sangue e hemoderivados. A necessidade de se prover o banco de sangue para ser usado em condições de urgência e emergência é fundamental e salva vidas”.
O sangue doado pode ser utilizado em diversas situações, como casos de paciente com anemia severa, vítimas de acidentes de trânsito, ou pessoas submetidas a cirurgias de grande porte, com sangramentos agudos e inesperados. O médico acredita que as campanhas ajudam, e melhoram momentaneamente o estoque nos bancos. No entanto, mesmo com o aumento das coletas de sangue na última década, ainda é baixo o número de doadores regulares no país. “É importante que se criem esses hábitos, para que os bancos de sangue não fiquem em situações de carência, dependentes de campanhas esporádicas que tentam remediar o problema nos momentos mais críticos”, afirma Marco Azeredo.
Existem alguns critérios básicos para ser doador de sangue. Entre eles, não ser portador de nenhum tipo de doença infecto-contagiosa, não ser usuários de drogas, ser uma pessoa saudável e ter peso acima de 50Kg. O doador é examinado por um profissional e submetido à coleta do sangue para análise e processamento (confira, no final do texto, alguns locais que fazem a coleta de sangue em Porto Alegre). O intervalo a ser observado entre as doações é de 3 meses.
Não existem riscos para o doador de sangue. Além da segurança total em termos de coleta, o doador tem a oportunidade de verificar se é portador de alguma doença viral. Em todos os casos de doação é necessário passar por testes de HIV, hepatite, sífils, chagas, hepatite e HTLV 1 e 2, entre outras doenças. “Se algum desses testes der positivo, o doador é notificado e informado da alteração constatada e da necessidade de fazer nova análise”.
Doadores de sangue no TRT4
É grande o número de servidores que doam sangue na Justiça do Trabalho da 4ª Região. A servidora Elaine Bier (Seção de Telefonia) é doadora há mais de 20 anos. “Certa vez sofri um acidente, e precisei conseguir doadores para o hospital. Não precisei usar o sangue, mas percebi que é muito difícil conseguir doações”. Elaine acredita que o número de doadores aumentou nos últimos anos, principalmente por causa das redes de comunicação que fazem com que uns incentivem os outros. Mas constata que ainda são poucos os que fazem doações com regularidade, e que a população deveria ter mais consciência sobre o tema: “O sangue é algo que ganhamos de graça, e não custa doar. Hoje em dia, não há riscos para o doador”.
Renato Gomes de Castro (Setor de Perícias do SMO) começou a doar sangue quando cursava a faculdade de Fisioterapia e desde então adquiriu o hábito de fazer doações regulares, cerca de 4 vezes por ano. “É algo que não faz mal algum para mim, e que faz muito bem para os outros”. Renato acredita que as campanhas são importantes porque trazem mais informações e estimulam a adesão de novos doadores. “Também noto que alguns fazem a doação por causa dos exames que são realizados. Isso ajuda, mas não acho que seja o pensamento mais adequado. O principal deve ser a preocupação com os outros, os que precisam do sangue”.
José Salvador de Vargas Veiga (Coordenadoria de Controle da Direção do Foro de Caxias do Sul) fez a primeira doação por volta dos 18 anos, quando estava no serviço militar. Costuma doar sangue de duas a três vezes por ano: “As doações são para ajudar o próximo. Sei que a situação dos bancos de sangue não é muito boa, sempre existe alguma carência”. José afirma que a campanha é interessante para conscientizar a população da importância das doações regulares: “Normalmente as pessoas só lembram do problema quando têm algum parente ou conhecido que precisa de sangue”.
Daniela Cristina Silva da Silva (Seção de Telefonia) começou a fazer doações de sangue após seu ingresso no TRT4, movida pelos e-mails que são enviados aos servidores informando sobre pessoas que precisam de sangue. Ela acha interessante o envio dos e-mails, mas acredita que o Tribunal deveria promover campanhas regulares sobre o tema para incentivar os servidores: “As pessoas são livres para doar ou não, mas costumo estimular”. Daniela também acha importante que se divulguem mais informações sobre doações de sangue e de plaquetas: “Existem critérios diferentes. Eu não posso doar plaquetas, mas isso não me impede de doar sangue. O importante é ajudar os outros da forma que for possível”.
Confira alguns locais que realizam a coleta de sangue na capital:
- Hemocentro do Estado do Rio Grande do Sul (Hemorgs)
Avenida Bento Gonçalves, 3722 – Hospital Sanatório Partenon - Partenon
Seg à Sex; das 8h às 18h
Telefone: (51) 3336-6755
- Banco de Sangue do Complexo Hospitalar Santa Casa
Rua Professor Annes Dias, 295 (entrada pela Avenida Independência, 75) - Centro
Seg à Sex: das 7h às 18h30min Sábados: 7h às 13h
Telefones: (51) 3214-8025 e 3214-8585
- Banco de Sangue do Hospital Moinhos de Vento
Rua Ramiro Barcelos, 910 – Térreo – Monhos de Vento
Seg à Sex: das 7h às 19h Sábados: 7h às 13h
Telefone: (51) 3314-3860
- Banco de Sangue do Hospital Mãe de Deus
Rua José de Alencar, 286 – 3º andar - Menino Deus
Seg à Sex: 8h às 18h30min Sábados: 8h às 12h
Telefones: (51) 3230-2309 - (51) 3230-2000
- Banco de Sangue do Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Rua São Manoel, 543, 2º andar - Rio Branco
Seg à Sex: 8h às 17h Sábados; 8h às 12h
Telefone: (51) 3359-8504
- Banco de Sangue do Hospital de Pronto Socorro (HPS)
Largo Teodoro Herzl, Térreo – Bom Fim
Seg à Sex: 12h às 18h Sábados: 8h ao meio-dia
Telefones: (51) 3289-7656 - (51) 3289-7657
- Banco de Sangue do Hospital Nossa Senhora da Conceição
Avenida Francisco Trein, 596 – 2º andar - Cristo Redentor
Seg à Sex: 8h às 18h30min Sábados: 7h30min às 12h
Telefone: (51) 3357-2139