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Publicada em: 18/09/2025 16:00. Atualizada em: 18/09/2025 16:05.

Inclusão de pessoas com deficiência no setor público e privado também foi pauta do seminário "Conexão PcD"

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Quatro palestrantes estão sentados em poltronas pretas (do painel 1), dispostos em semicírculo. À esquerda, Juliana está de vestido preto com estampa animal print observa atenta. Ao lado dela, Luciana, de óculos e casaquinho verde, segura o microfone e fala ao público. À direita, Juliano, que veste um terno bege e sapatos marrons, escuta atento. Na ponta, Renata, que está de macacão azul, segura um microfone no colo, acompanhando a fala. À frente, mesa de vidro com flores brancas e copos de águaA programação da tarde do seminário “Conexão PcD”, realizado nessa terça-feira (17/9), no Plenário Milton Varela Dutra, tratou sobre a inclusão de pessoas com deficiência no mundo do trabalho.

Veja o álbum de fotos do evento.Abre em nova aba

O primeiro painel, “Inclusão no Setor Público: Oportunidades, Desafios e Conquistas”, foi mediado pela juíza Lúcia Rodrigues de Matos, coordenadora do Comitê Gestor de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, e reuniu os servidores do TRT-RS Renata Covalski Geraldo, Juliana Peracini da Costa e Juliano Machado dos Santos.

Entre os principais pontos discutidos estiveram o combate ao capacitismo, a transformação de políticas inclusivas em práticas concretas e a acessibilidade como condição de dignidade no serviço público. Também foi ressaltado que a remoção de barreiras vai além do cumprimento de cotas, exigindo uma mudança de postura e uma nova forma de compreender e acolher a diversidade. Os participantes relataram experiências positivas ao ingressar na Justiça do Trabalho, apontando avanços institucionais, mas lembrando que ainda há desafios a enfrentar.

Renata, que é assistente do desembargador Marcelo José Ferlin D’Ambroso, enfatizou que pessoas com deficiência ainda convivem com invisibilidade no dia a dia e chamou atenção para as diferentes formas de capacitismo ainda presentes em ambientes corporativos.

Assessora jurídica da Diretoria-Geral, Juliana destacou a acessibilidade como requisito essencial para garantir dignidade, ressaltando que os avanços institucionais precisam caminhar lado a lado com mudanças culturais.

Encerrando o painel, Juliano, diretor da Secretaria de Comunicação Social, lembrou das dificuldades enfrentadas em provas de concursos pouco acessíveis e destacou a importância da representatividade em cargos de liderança: “Muitas vezes somos levados a acreditar que não podemos ocupar cargos de liderança. Tenho muito orgulho de representar mais um ineditismo no TRT”, afirmou.

Na sequência, o público foi surpreendido pela apresentação do grupo de dança gaúcha “Apaexone-se”, da Apae de Santa Cruz do Sul. Formado por pessoas com deficiência, o grupo utiliza manifestações culturais para desenvolver habilidades, promover inclusão social e fortalecer a autoestima.

        Casal de jovens em trajes típicos gaúchos dança no centro do plenário. A moça usa vestido verde longo e o rapaz, bombacha e lenço vermelho. Ao fundo, bandeiras e um telão exibem a apresentação ao vivo.     Jovem cadeirante em vestido verde sorri enquanto dança com parceiro em trajes gaúchos. O público observa atento nas arquibancadas.

Três palestrantes (do painel 2) sentados em poltronas: um homem em cadeira de rodas (Evandro), outro de terno cinza falando ao microfone (Cassou) e uma mulher de óculos e casaco preto (Liliane). À frente, mesa de vidro com flores e copos de água.O segundo painel, “Inclusão na Iniciativa Privada: Diversidade que Gera Resultados”, foi mediado pelo desembargador Cláudio Antônio Cassou Barbosa e contou com os painelistas Evandro Cardoso Josefino e Liliane Valls.

Técnico agrícola, Evandro compartilhou sua experiência de reinserção no mercado de trabalho após um acidente. Sua trajetória em cooperativas agrícolas mostrou como ajustes de infraestrutura e reconhecimento de potencial podem transformar carreiras. “Diversidade é convidar para a festa, e inclusão é chamar para dançar. Não basta ter a vaga, é preciso oferecer condições para que a pessoa com deficiência exerça sua excelência”, destacou. 

Visão geral do plenário com público atento e painelistas no centro do espaço. O grande telão ao fundo exibe imagens do evento ao vivo.Por fim, Liliane, que é diretora do Senac Comunidade, apresentou as medidas adotadas na instituição desde 2015 para promover a educação inclusiva, como laboratórios de aprendizagem, apoio psicológico e acompanhamento especializado. Em sua fala, ela destacou que a diversidade exige integração, apoio e visão para gerar resultados efetivos.

Assista no Youtube à programação da tarde do Seminário "Conexão PcD".

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Fonte: Priscilla Soares (Secom/TRT-RS). Imagens de Guilherme Lund.
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