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Publicada em: 06/06/2025 15:33. Atualizada em: 06/06/2025 17:22.

Exposição "Mosaico", de Marilia Fayh, entra em cartaz no TRT-RS

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A expositora Marilia fala ao microfone durante a abertura de uma mostra de arte, posicionada ao lado de um púlpito transparente. À sua frente, um grupo de pessoas sentadas, majoritariamente mulheres idosas, ouve atentamente. Ao fundo, outras pessoas em pé acompanham a apresentação e registram o momento com celulares. O ambiente é uma galeria iluminada, com obras expostas nas paredes e vitrines centrais.A exposição “Mosaico”, da artista plástica Marilia Fayh, entrou em cartaz nessa quinta-feira (5/6). Com entrada gratuita, as obras podem ser visitadas até 26 de junho, das 10h às 16h, no átrio do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (Av. Praia de Belas, 1.100 – Porto Alegre/RS).

A cerimônia de abertura, na noite dessa quinta, teve a participação da artista, familiares e convidados, além de magistrados e servidores do Tribunal. Em breve fala, Marilia mencionou o significado de seu trabalho: “Meu propósito como artista é ser simples, comunicar, estar em conexão. Ser uma oração de amor para quem observa ou adquire uma obra minha”, disse a expositora.

Três mulheres idosas observam atentamente uma escultura de uma figura feminina feita em bronze. Uma delas, de cabelos grisalhos e casaco colorido, olha com interesse; outra, de óculos e casaco branco, gesticula com a mão, como se explicasse algo sobre a obra. A escultura retrata uma mulher em pé, segurando flores junto ao peito. Ao fundo, outras pessoas conversam em um ambiente de galeria ou exposição de arte, bem iluminado.

Integrante da Comissão de Gestão da Memória do TRT-RS, a juíza Anita Job Lübbe destacou a importância da exposição presente no átrio do Tribunal, como uma forma de acolhida: “A arte aqui nos permite renovar as boas-vindas, fazer o nosso povo sonhar, pensar, sentir. Mesmo que não seja exatamente sobre o seu respectivo processo.”, disse a magistrada.

A mostra é fruto da seleção no Edital 15/2023 do TRT-RS, que promove a ocupação de seus espaços culturais com projetos artísticos diversificados.

Sobre a artista

A juíza Anita, a expositora Marilia sorridentes para a foto. Anita usa um casaco xadrez verde-azulado, Marilia veste blusa preta com saia estampada, e o homem, de cabelo branco e barba, está com um suéter rosa e calça jeans. Ao fundo, há uma placa com o nome “Marilia” e portas metálicas.
Anita Job Lübbe, Marilia Fayh e Fernando Zago

Natural de Porto Alegre, Marilia Fayh é formada em Publicidade e Propaganda pela PUCRS, mas dedicou sua vida à arte. Escultora, pintora e gravadora, ela desenvolve, desde 1980, telas e esculturas usando bronze como material. Suas obras já estiveram em exposições individuais em locais como MARGS (2016), Embaixada do Brasil em Roma (2001), e Festival Internacional de Arte de Creta (Grécia). Além disso, recebeu prêmios como a Medalha de Ouro no Mérite et Dévouement Français (Paris, 2000) e a Medalha de Vermeil no Salon du Louvre (2009).

Mosaico

As obras expostas no átrio do Prédio-Sede traduzem a trajetória artística de Marilia Fayh, que, com esculturas e pinturas, revelam uma vida dedicada à arte. Mas, além disso, provocam uma reflexão maior sobre as fases da vida, que a artista define como terços da vida. O primeiro, até os 30 anos, o segundo, marcado pela chegada aos 60 e, agora, seu terceiro terço, onde existe, segundo Marilia, uma fase de maturidade criativa, em que a artista busca aproveitar seu último terço sem pressa, mas com novidades, como escrito no poema “Portal do meu terceiro terço”, do seu livro Diário de Alecrim.

Contemplarei com olhar de espreita tranquila.  
O pôr do sol de mim mesma  
E baterei palmas agradecida à vida,  
Quando meu fogo se deitar atrás da Terra.
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Fonte: Gustavo Marchant (Secom/TRT-RS)
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