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Publicada em: 15/05/2025 16:13. Atualizada em: 15/05/2025 16:13.

Exposição “Elas Não Estão Mais Aqui”, sobre feminicídio, é exibida no Foro Trabalhista de Erechim

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Fotografia dos participantes do evento feminicídio zero
Quatro pares de sapatos femininos lado a lado. Cada par tem uma plaquinha com o nome de uma mulher: Yasmin, Donavan, Giovanna e Kimberly. Também há idades.
Um único sapato feminino, com um cartaz pequeno escrito “Helena” e a idade da vítima.
Dois pares de sapatos no chão, cada um com um pequeno cartaz na frente. Um diz “Lucas” e o outro “Mariah”, junto com as idades.
fotografia organizadoras do evento.
Uma parede branca com um grande pôster escrito “FEMINICÍDIO ZERO” em letras pretas. No chão, vários pares de sapatos femininos estão organizados em fileiras. Ao lado, há cartazes com nomes de vítimas.
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Nos dias 13 e 14 de maio, o Foro Trabalhista de Erechim recebeu a exposição itinerante “Elas Não Estão Mais Aqui”, organizada pelo Coletivo Ecofeminista do Alto Uruguai. A mostra propõe uma reflexão profunda sobre o feminicídio, a forma mais extrema da violência de gênero.

Durante o evento, as juízas Deise Anne Longo e Adriana Kunrath, titulares da 1ª e 3ª Varas do Trabalho de Erechim, respectivamente, entregaram à advogada Luísa Fernanda Silva dos Santos, representante do coletivo, a cartilha organizada pela Comissão Anamatra Mulheres sobre violência doméstica.

O material, lançado na última terça-feira (13/5) na Câmara dos Deputados, foi destacado pela presidente da Anamatra, Luciana Conforti, como uma importante contribuição para fortalecer a rede de enfrentamento à violência contra a mulher.

A exposição tem como objetivo sensibilizar o público e estimular o debate sobre a prevenção e o combate à violência de gênero. Cada história apresentada é baseada em fatos reais – mulheres assassinadas por companheiros ou ex-companheiros – e representada simbolicamente por pares de calçados.

Mais do que uma homenagem, a mostra é um ato de resistência. Ao ocupar espaços públicos, reforça a urgência de políticas públicas eficazes, do acolhimento às vítimas e da construção de relações baseadas no respeito e na equidade.

O Coletivo Ecofeminista do Alto Uruguai, responsável pela iniciativa, tem sede em Erechim e atua de forma voluntária e sem fins lucrativos. Fundado por mulheres comprometidas com os direitos humanos, a justiça social e o empoderamento feminino, o grupo desenvolve ações pautadas pelo respeito às diferenças e pela luta por uma sociedade mais justa e igualitária.

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Fonte: Secom/TRT-RS
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