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Publicada em: 01/06/2022 19:47. Atualizada em: 02/06/2022 17:27.

Mostra sobre trabalho fabril em Porto Alegre retoma exposições presenciais no TRT-4

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Presidente Rossal fala ao público no púlpito. A sua frente aparecem as autoridades presentes, sentadas nas cadeiras. Intitulada "Porto Alegre Fabril: movimento operário 1929", a exposição entrou em cartaz na tarde desta terça-feira (31/5), no saguão do prédio-sede do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (Av. Praia de Belas, 1100, Porto Alegre). Composta por material gráfico impresso em banners, com textos explicativos sobre o tema e objetos que contextualizam o trabalho fabril da época, a mostra pode ser visitada diariamente, das 10 às 16h, até 30 de junho. A exposição insere-se na série de atividades alusivas aos 250 anos da cidade de Porto Alegre. O TRT-4 é parceiro do Município na programação de eventos.

Acesse aqui o álbum de fotos do evento. 

A pesquisa e a organização da exposição ficaram a cargo do Memorial da Justiça do Trabalho da 4ª Região e da Comissão de Gestão da Memória do TRT-4. Ao saudar os presentes na inauguração, o coordenador da Comissão, desembargador João Paulo Lucena, destacou que a mostra traz um ponto importante da história do Trabalho em Porto Alegre, já que apresenta objetos e textos explicativos sobre o movimento grevista de 1929, que reivindicava a concessão de 15 dias de férias aos trabalhadores do setor. As férias já estavam previstas por lei desde 1925, mas o comando legal ainda não era cumprido. Lucena ressaltou que o tema foi uma forma do TRT-4 se integrar, com satisfação, ao calendário de eventos que celebram os 250 anos da Capital. A juíza do Trabalho Anita Job Lübbe, que integra a Comissão em conjunto com o magistrado, também esteve presente.

Foto do público na exposição. Uma mulher observa um livro exposto e um grupo de pessoas conversam ao fundo. Segundo o presidente do TRT-4, desembargador Francisco Rossal de Araújo, a mostra tem o importante papel de marcar também o retorno das atividades culturais presenciais na Justiça do Trabalho gaúcha, após um período difícil para todos devido à pandemia. "Não desprezamos a tecnologia, muito importante também, mas somos seres gregários por natureza, gostamos de estarmos juntos e construirmos as coisas juntos, por isso é bom marcarmos essa retomada", afirmou. "Essa exposição reúne a preservação do passado, necessária para uma visão de futuro, a celebração pela cidade que nos recebeu e que aprendemos a amar e o Direito do Trabalho, que escolhemos como profissão e que nos dá dignidade", avaliou o presidente, ao mencionar que chegou a Porto Alegre aos 15 anos, vindo do Alegrete, e que hoje tem um carinho muito especial pela cidade que o acolheu.

Emocionado, o vice-prefeito de Porto Alegre, Ricardo Gomes, lembrou sua história com a Justiça do Trabalho. Gomes é advogado trabalhista e filho de advogados trabalhistas. Segundo ele, a instituição o ensinou a valorizar o diálogo como forma de entendimento entre visões diferentes, ao propiciar uma forma pacífica de resolução de conflitos entre trabalhadores e empregadores. "Lembrarmos do passado do Trabalho na nossa cidade é uma forma de avaliarmos o futuro e a nossa capacidade de gerar oportunidades", concluiu.

Foto de um filme sendo projetado na parede e de pessoas sentadas nas cadeiras assistindo.Também estiveram presentes na inauguração o vice-presidente do TRT-4, desembargador Ricardo Martins Costa, a desembargadora do TRT-4 Carmen Izabel Centena Gonzalez, o secretário extraordinário para os 250 anos de Porto Alegre, Rogério Beidacki, o vice-procurador-chefe da Procuradoria Regional do Trabalho da 4ª Região, Lourenço Agostini Andrade, a conselheira da OAB-RS Maria Cristina Carrion Vidal de Oliveira, o presidente da Associação Gaúcha de Advogados Trabalhistas (Agetra), Felipe Carmona, o vice-presidente da Associação dos Juízes Classistas da 4ª Região, Adão Eduardo Haggstram, o advogado e ambientalista Caio Lustosa e o representante do Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul, desembargador Paulo Roberto Mendes Rodrigues.

Durante a solenidade de inauguração, foram exibidos dois vídeos relacionados com o tema da exposição: um monólogo produzido pela servidora aposentada Vera Santos, extraído da peça de Bertolt Brecht intitulada "Terror e Miséria no III Reich", e um vídeo do pesquisador Guilherme Machado Nunes, doutor em História pela UFRGS, com base na sua tese de doutorado "A Questão da Lei de Greve Agita o Operariado Porto-Alegrense".

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Fonte: texto de Juliano Machado e fotos de Guilherme Villa Verde (Secom/TRT-4)
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