“SankofaAbre em nova aba” é um ideograma africano representado por um pássaro com a cabeça voltada para trás ou também pela forma de duas voltas justapostas, espelhadas, lembrando um coração. A etimologia da palavra, em ganês, inclui os termos san (voltar, retornar), ko (ir) e fa (olhar, buscar e pegar). Na dedicatória de Negras MemóriasArquivo tipo pdf de 19MBAbre em nova aba, consta como sua definição: “nunca é tarde para voltar e apanhar aquilo que ficou atrás”. E o intelectual Abdias do NascimentoAbre em nova aba aprofundou seu conceito: “retornar ao passado para ressignificar o presente e construir o futuro”.

Esses valores bem representam o novo desdobramento do “Projeto Percursos, Vivências e Memórias de servidores e magistrados negros e negras do TRT4Abre em nova aba”, conduzido pelo Comitê de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. Depois dos recentes lançamentos do documentário “O Futuro do Mundo é PretoAbre em nova aba” e do livro “Negras Memórias”, Sankofa retorna aos momentos nos quais os participantes tiveram seus primeiros contatos com a obra e traz para hoje, e amanhã, seus rostos estampados de orgulho, felicidade e negritude. Nesta véspera do Dia da Consciência Negra (20/11), uma seleção de frases ornamenta as imagens, a exemplo dos altivos sankofas construídos por mãos pretas nas grades e portões há séculos atrás, então símbolos ainda secretos de luta, resistência e ancestralidade.