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Publicada em: 08/10/2019 14:32. Atualizada em: 14/05/2020 17:08.

Alunos do Projeto Pescar se reúnem com jovem poeta de 17 anos

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“Eu me considero artista acima de qualquer outra coisa”. Foi assim que a poeta Cristal Rocha, de 17 anos, se apresentou para os alunos do Projeto Pescar da Comunidade Jurídico-Trabalhista, na tarde da última quinta-feira (03/10). O encontro ocorreu na sala de aula da turma, no Prédio 3 do Foro Trabalhista de Porto Alegre. Na ocasião, Cristal falou sobre arte — poesia, música e slam —, racismo e representatividade, além de contar sua história de vida. A presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), desembargadora Vania Cunha Mattos, também participou da atividade.   

Ao contar sua história e o caminho que percorreu até encontrar a arte, Cristal enfatizou os motivos que a levaram a escrever: eternizar a própria história e a da família — que sofre com um histórico de apagamento desde a escravidão — e também provocar, gerar questionamentos. “Nem tudo o que eu falo são flores. Nem é bom ouvir às vezes”, afirmou. “Às vezes machuca, mas quero deixar bem escuro que é exatamente pra isso: poesia machuca, mas cura", concluiu.

Cristal ainda explicou o conceito de slam — uma batalha de poesias autorais em que, embora se pareça com as tradicionais batalhas de rap, não são permitidos instrumentos, fantasias ou quaisquer outros tipos de adereços. Ela recitou um de seus textos, intitulado de “Coisa de Preto”, que reflete sobre ser negro no sul do Brasil e, em especial, no Rio Grande do Sul. “Tem coisas que, se não bater, é porque não funcionou. A gente tem que se machucar, a gente tem que refletir sobre isso”, avaliou a jovem.

Ela também respondeu perguntas dos estudantes e falou sobre a experiência de ser a mais jovem palestrante da edição de 2019 do TEDxLaçador, ocorrida em maio, e de ter representado o Rio Grande do Sul na final do Slam BR, o maior campeonato do gênero no País.

Projeto Pescar

Com 42 anos de atuação, a Fundação Projeto Pescar trabalha para proporcionar a qualificação profissional e o desenvolvimento pessoal de jovens de 16 a 19 anos em situação de vulnerabilidade social, contribuindo para sua inclusão no mercado de trabalho. A parceria que ele mantém com empresas e organizações já proporcionou a formação de mais de 30 mil jovens e o atendimento anual de cerca de 2 mil adolescentes em todo o Brasil. O projeto pedagógico das aulas está baseado na participação de voluntários, visando ao desenvolvimento de competências pessoais e habilidades profissionais.

Não é preciso ser um voluntário para apoiar os alunos do Pescar. Uma colaboração importante é a indicação dos alunos para processos seletivos, de modo a aumentar suas chances de entrar no mercado de trabalho. Caso saiba de alguma vaga em aberto, os currículos dos alunos disponíveis podem ser encontrados na página http://bit.ly/projetopescarrsAbre em nova aba. Também é possível entrar em contato com o educador responsável, André Cintra, pelo e-mail projetopescar@trt4.jus.br ou acessar mais informações na página da unidadeAbre em nova aba para ver outras maneiras de contribuir. 

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Fonte: Secom/TRT-RS
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