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Publicada em: 20/08/2019 16:46. Atualizada em: 20/08/2019 16:46.

Bixo no Direito da UFRGS, ex-aluna do Projeto Pescar agradece TRT-RS e voluntários por apoio para conquistar sua aprovação

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20-AnandaUFRGSposada.JPGO Projeto Pescar auxilia na qualificação de jovens de baixa renda, criando oportunidades para que eles possam se desenvolver além das condições oferecidas pela sua realidade social imediata. Esse processo de superação se baseia em dois pilares: o potencial do próprio jovem, que aprende a construir uma vida melhor com dedicação e esforço, e o apoio de voluntários engajados em ajudá-lo nesse caminho. Uma dessas jovens é Ananda Borba dos Santos, ex-aluna da Comunidade Jurídico-Trabalhista do Projeto Pescar e recém-ingressa no curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), uma conquista que ela não comemora sozinha: “Estudar na UFRGS era um sonho. Tinha desistido, mas no Pescar conheci vários voluntários que incentivaram a gente. Tentei de novo e, graças a Deus, deu certo”, conta Ananda.

Da turma de 15 alunos na qual estudou Ananda, formada pelo Pescar em dezembro de 2018, sua colega Gabriela Nunes também está na universidade (cursando arquitetura na Uniritter), dois alunos estão empregados e outros quatro estagiam em escritórios de advocacia e instituições vinculadas à área jurídica. São histórias que, sem a interferência do Pescar, muito provavelmente teriam tomado outros rumos. “Quando entrei no Pescar, assumi muitas responsabilidades, pois lá tem muita coisa para a gente fazer. É uma troca muito grande. Aprendi muito com os voluntários. Aprendemos como nos portar no espaço de trabalho, aprendemos muito de ética e a ter controle emocional”, compartilha Ananda.

20-AnandaUFRGSpintada.jpgAs dificuldades da Ananda para ingressar na UFRGS não foram poucas. Ela precisou fazer o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e o vestibular algumas vezes, e passou pelo curso de Direito em outras faculdades enquanto era aluna do Pescar. “Sempre tive que estudar e trabalhar, desde o ensino médio. Sou só eu e minha mãe, e a gente se acostuma a fazer várias coisas ao mesmo tempo. Eu pagava a faculdade sozinha com o dinheiro do Pescar. Consegui 50% de bolsa pelo Pró-Uni, mas igual ficava pesado para mim”, confessa. Diante das dificuldades de arcar com a faculdade privada, ela quase desistiu: “Fiquei muito frustrada, deprimida”, avalia. “O Pescar me ajudou não somente a insistir com a UFRGS, mas também a continuar o estudo. Em 2019 precisei de um Vade Mecum, e alguns voluntários fizeram uma vaquinha para conseguir. Os voluntários sempre investiram em mim. Não tenho nem como agradecer”, se emociona a estudante.

Como ajudar
Não é preciso ser um voluntário para apoiar os alunos do Pescar. Diversas ações pontuais são realizadas para beneficiar os jovens, a exemplo de campanhas pontuais para doações de livros e arrecadação de roupas adequadas ao trabalho. Outra colaboração importante é a indicação dos alunos para processos seletivos, de modo a aumentar suas chances de entrar no mercado de trabalho. Caso saiba de alguma vaga em aberto, os currículos dos alunos disponíveis podem ser encontrados na página http://bit.ly/projetopescarrsAbre em nova aba. Também é possível entrar em contato com o educador responsável, André Cintra, pelo e-mail projetopescar@trt4.jus.br ou acessar informações mais detalhadas sobre a Unidade pelo site do TRT-RSAbre em nova aba para ver outras maneiras de contribuir.

Embora tenha como foco a preparação dos jovens para o mercado de Trabalho, o Projeto Pescar contempla o desenvolvimento pessoal e o fortalecimento da cidadania. A Comunidade Jurídico-Trabalhista é composta pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), o Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul, a Seção Gaúcha da Ordem dos Advogados (OAB-RS), a Caixa de Assistência dos Advogados do Estado e a Escola Superior da Advocacia (ESA/OAB-RS). Os parceiros já formaram cerca de 30 alunos e dão suporte a duas turmas, que funcionam em paralelo no TRT-RS e na ESA.

Nas duas unidades que funcionam junto à Comunidade Jurídico-Trabalhista, também são desenvolvidos conhecimentos específicos da atividade judiciária, com destaque para o uso do Processo Judicial Eletrônico (PJe). “Fazer o curso do Pescar no TRT-RS abriu minha mente. Vi que era isso mesmo que eu queria, que eu tenho vocação para isso. Vendo os juízes e as audiências, me apaixonei”, garante Ananda, feliz por poder seguir a graduação em Direito na UFRGS.

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Fonte: Álvaro Lima (Secom/TRT-RS)
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