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Publicada em: 22/11/2018 18:41. Atualizada em: 22/11/2018 18:43.

Peça sobre racismo marca o Dia da Consciência Negra no TRT-RS

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22 - Peça Qual a Diferença entre o Charme e o Funk.jpgReligiosidade, morte, preconceito e arte. Esses foram alguns dos temas abordados pela peça “Qual a Diferença entre o Charme e o Funk?”, que passou pelo Auditório Ruy Cirne Lima, no Foro Trabalhista de Porto Alegre, na última terça-feira (20/11). A encenação do espetáculo no TRT-RS fez parte da programação especial de comemoração do Dia da Consciência Negra da Justiça do Trabalho gaúcha, que acontece desde o início do mês e envolve diferentes atividades. A idealização da peça é do grupo Pretagô, formado no Departamento de Arte Dramática da UFRGS.

Acesse o álbum de fotos do evento.

Misturando dança, música e teatro, a peça fez um passeio pela trajetória das personagens e tocou em diferentes questões sociais, retratando uma juventude que - por vezes de maneira séria e por vezes de maneira cômica e feliz - anseia falar sobre visibilidade, cultura, memória, corpo e dança. Composto por imagens, pinturas e frases escritas a mão, o cenário já dava o tom, mesmo antes do espetáculo começar, dos assuntos que seriam levantados pelo grupo: uma colcha de retalhos servia como pano de fundo e trazia desenhos e textos sobre racismo e resistência. “O meu cabelo resiste à gravidade que lhe é imposta”, “entre esquerda e direita, continuo sendo preta” e “poder ao povo preto” eram algumas das frases contidas nela.

Além de trazerem uma grande reflexão, os atores também desceram e interagiram com o público que ocupava as poltronas do Auditório. Alguns espectadores foram, inclusive, chamados para cantar e dançar junto com o elenco em determinado momento da apresentação. Casos reais de racismo e pessoas negras assassinadas no País também foram lembrados pelo grupo.

Ao todo, sete atores integram o elenco da peça: Bruno Cardoso, Camila Falcão, Kyky Rodrigues, Laura Lima, Manuela Miranda, Silvana Rodrigues e Thiago Pirajira. Eles ainda contam com o apoio de dois músicos - Duda Cunha e João Pedro Cé -, responsáveis pela trilha sonora. “Qual a Diferença entre o Charme e o Funk?” foi indicada, em 2015, a cinco categorias do Prêmio Açorianos de Teatro, conquistando o de Melhor Trilha Sonora. Todas as músicas são interpretadas pelos atores no palco. A peça também recebeu o Prêmio Braskem de Teatro como Melhor Espetáculo pelo Júri Popular do 23º Porto Alegre em Cena, em 2016.

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Fonte: Secom/TRT-RS
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