Nova versão do e-Jus é apresentada aos magistrados do Tribunal
O e-Jus², programa desenvolvido pela Secretaria de Tecnologia de Informação (STI) da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul para gerenciar atividades judiciárias do 2º grau de jurisdição, foi apresentado na tarde desta terça-feira (5) aos magistrados que atuam no Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul. O presidente da Comissão de Informática do TRT-RS, desembargador Ricardo Gehling, e a diretora da STI, Natacha Moraes de Oliveira, expuseram a desembargadores e juízes convocados as funcionalidades da ferramenta.
O des. Gehling destacou que a elaboração do e-Jus² se deu com grande colaboração e participação dos usuários. O magistrado explicou que o software criado buscou integrar as três grandes fases da atividade judiciária do Tribunal: elaboração de minutas de acórdãos; leitura de votos; julgamentos. Concluiu ressaltando o rigoroso cumprimento do cronograma definido para a entrega do programa, sucesso que atribuiu tanto ao estabelecimento de prioridades pela Comissão de Informática quanto ao empenho dos servidores diretamente envolvidos no projeto: a diretora Natacha, o diretor do Serviço de Desenvolvimento de Sistemas, André Farias, e os integrantes da Coordenação de Desenvolvimento de Sistemas de 2º Grau – Fábio Bizarro, Leandro Teixeira, Maria Clara Adams e Paulo do Carmo (coordenador).
Em sua explanação, Natacha detalhou diversos avanços trazidos pelo e-Jus², dentre os quais:
- Novo modelo de acórdão, o qual aceita anexação automática de votos convergentes e/ou divergentes;
- Texto estruturado em banco de dados, que permitirá consultas mais específicas à jurisprudência, como, por exemplo, apenas pelo teor das ementas;
- Ferramenta de edição de textos integrada, facilitando o uso em qualquer computador da rede do Tribunal ou remotamente;
- Mensagens podem ser trocadas entre os magistrados pelo e-Jus², sem necessidade de uso do correio eletrônico;
- O documento final é gerado no formato .PDF, propiciando maior segurança;
- Maior interatividade entre magistrados e servidores dos gabinetes durante a sessão de julgamento, incluindo troca de observações e divergências entre os magistrados e/ou entre magistrados e os servidores dos gabinetes, sendo que estes últimos podem acompanhar a sessão e fazer modificações nos textos enquanto ela transcorre;
- Possibilidade de assinatura digital em 100% dos acórdãos;
- Acesso a documentos do processo, como atas de audiência, sentenças, acórdãos e despachos;
- Ergonomia da interface por meio do uso de cores com menor emissão de radiação, garantindo maior conforto visual no uso prolongado do programa;
- Ferramentas de administração de gabinetes, incluindo registros da fase de desenvolvimento do documento, o grau de dificuldade do processo, o tempo de espera no gabinete e o responsável pela elaboração do texto;
- Interface única para magistrados e assistentes durante todas as etapas, da produção ao julgamento do acórdão.