Encontro Institucional de Gestores Substitutos termina com avaliação positiva do público
Terminou, nesta quarta-feira (9), o Encontro Institucional de Gestores Substitutos do TRT da 4ª Região, no Auditório Ruy Cirne Lima, localizado no Foro Trabalhista de Porto Alegre. Organizado pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Segesp), o evento iniciou na terça-feira e foi destinado a diretores substitutos de secretarias de Varas do Trabalho, assistentes-chefes substitutos de Postos Avançados da Justiça do Trabalho e coordenadores substitutos de Distribuição dos Feitos. Promovido pela primeira vez, o encontro repercutiu positivamente entre os presentes pela proposta e pelo ineditismo da realização.
A assistente de diretor de Secretaria da 2ª Vara do Trabalho de Rio Grande, Mariane Aguiar Dias de Oliveira, considerou importante a iniciativa de reunir os gestores substitutos, já que isso valoriza e estimula o servidor. “A Secretaria em que trabalho tem uma rotina pesada e, às vezes, a quantidade de trabalho não nos deixa pensar em inovações. Então, estar em contato com a Administração do Tribunal, receber esse tipo de capacitação e trabalhar em afinidade com o diretor titular faz com que seja mais fácil implantar novas ideias”, afirma Mariane. Para Augusto Gomes de Freitas Vidal, lotado na 2ª Vara do Trabalho de Gramado, o evento proporcionou uma visão mais ampla do que a Instituição espera do servidor. “Devemos nos sentir parte do Poder Judiciário”, disse Augusto.
Para o diretor da Secretaria de Gestão de Pessoas do TRT4, Mauro Baltar Grillo, é importante destacar esse incentivo à parceria entre o diretor e seu substituto em cada unidade judiciária. “Com a realização do encontro, pretendemos preparar e chamar os substitutos a atuarem juntamente com os titulares na gestão de sua unidade, não apenas durante a substituição, nas férias do diretor, mas em todo o ano”, propõe Mauro.
O segundo e último dia do evento começou com a palestra do juiz auxiliar da Corregedoria Regional, Ricardo Fioreze, que abordou o tema “Gestão por Processos”. Para o magistrado, “o gestor deve ter como preocupação constante o questionamento crítico das rotinas de trabalho, pois estas sempre podem ser melhoradas”. Segundo Fioreze, há três tipos de atos a serem verificados e transformados no fluxo de trabalho das unidades judiciárias: atos desnecessários que possam ser eliminados, atos complexos passíveis de simplificação e atos inconsistentes que possam ser racionalizados e reordenados.
Logo após a apresentação de Fioreze, “Gestão do Conhecimento” foi o tema da palestra ministrada pela especialista em Administração de Recursos Humanos Mônica Cristina Bohme. A consultora destacou formas de os gestores utilizarem ferramentas desse tipo de gestão no dia a dia da unidade em que trabalham, gerando mais efetividade nas rotinas e impactando positivamente na equipe e na sociedade.
À tarde, o consultor sênior do Instituto MVC em Liderança José Augusto Neves ministrou a palestra “O novo perfil do gestor da Justiça do Trabalho”. Ele enfatizou que o líder atual deve ter consciência de que sua força está na confiança da equipe. “O gestor ideal precisa estar mais propenso a ouvir do que falar, a perguntar mais do que responder. Para que apareçam bons resultados, é necessário criar um ambiente que permita a cada um dos colaboradores conhecer o melhor de si. Assim, se consegue desenvolver o melhor de cada um e, consequentemente, do todo”, sustentou Neves.