Desembargadora Maria Inês despede-se da 6ª Turma
A desembargadora Maria Inês Cunha Dornelles, presidente da 6ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), durante sessão do órgão julgador realizada na tarde desta quarta-feira (27/6), despediu-se dos colegas, servidores e advogados presentes. Como a magistrada se aposentará nos próximos dias, pode ter sido sua última sessão de julgamentos enquanto integrante da 6ª Turma.
Ao início da sessão, a desembargadora Beatriz Renck pediu a palavra e prestou homenagem à colega que se despede, em nome das demais integrantes da 6ª Turma e dos servidores da Secretaria. Emocionada, Beatriz registrou “a honra, alegria e prazer” de trabalhar com Maria Inês, período que “proporcionou trabalho profícuo, além de muito aprendizado e crescimento para todos”. Mencionou a dedicação à Instituição que marcou a carreira da presidente da 6ª Turma, trajetória que inclui etapa como servidora e posterior ascensão para a magistratura, como uma das mais novas juízas então. “Fez uma carreira brilhante, sempre pautada pela eficiência, pela ponderação, pelo comprometimento com o trabalho e com os colegas”, observou Beatriz, antes de entregar flores a Maria Inês, “símbolo de nosso afeto e carinho”. “Desejamos toda felicidade e realização com a família, viagens e tudo mais que lhe espera”, concluiu.
A desembargadora Maria Cristina Schaan Ferreira acrescentou ser Maria Inês pessoa “muito agradável de conviver e bem-humorada”, sendo esta última uma de suas maiores qualidades. E a desembargadora Maria Helena Lisot complementou dizendo sentir-se “privilegiada e orgulhosa pelo convívio e por ter participado de decisões proferidas através de seu voto condutor”.
A homenageada começou agradecendo pela surpresa do gesto, bem como pela presença dos integrantes de seu gabinete, “que tanto contribuíram no esforço para o cumprimento de nossas metas”. “Todos os momentos que passei no Tribunal foram bons. Saio daqui muito feliz, e só o faço por entender que meu ciclo está cumprido”, asseverou a magistrada. Maria Inês avalia ter uma “dívida a cumprir em casa”, e vê no afastamento da atividade jurisdicional a oportunidade de saldá-la, pelo maior tempo disponível para a vida familiar. “Quero sair com a sensação de que foi um período de enriquecimento”, resumiu.
Na segunda-feira, a desembargadora Maria Inês Cunha Dornelles já havia sido homenageada pela 1ª Seção de Dissídios Individuais, outro órgão julgador do TRT4 do qual faz parte.