A ULBRA - Universidade Luterana do Brasil - procurou a Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região  e o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos,demonstrando o intento de sanar seu passivo trabalhista, a partir de leilão de terrenos próximos a seu campus de Canoas, comprometendo-se a divulgá-lo e a buscar propostas de compra, com o fim de o leilão trazer resultado suficiente.

O Juízo Auxiliar de Conciliação, chamado a atuar, após reuniões com os representantes da ULBRA e com os Juízes das Varas de Canoas, que reúnem o maior número de processos em face daquela Universidade, realizou audiências - como a ilustrada pela foto, que teve a presença do Reitor da ULBRA - nos autos do processo no qual penhorados os referidos imóveis e que tem como autor o Sindicato dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul. Nesta audiência, dentre outras providências, foi determinada a reavaliação imediata dos imóveis por perita indicada pelas partes.     

Durante o período de tratativas, soube-se da designação de leilão dos mesmos imóveis pela Justiça Federal, nos autos de execução fiscal. Os juízes Carlos Alberto Lontra, do Juízo Auxiliar de Conciliação do TRT, e Luiz Fernando Bohn Henzel, titular da 3ª Vara de Canoas, visitaram os juízes federais Daniel Machado da Rocha, titular, e Daniel Luersen, substituto, obtendo a garantia de prioridade de pagamento dos créditos trabalhistas, na hipótese de exitoso aquele leilão.