Representantes da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho conheceram, nesta quarta-feira (11/9), dois projetos do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) que usam a tecnologia para auxiliar servidores e magistrados: o Automatiza TRTAbre em nova aba, plataforma que reúne 20 robôs para a automação de tarefas repetitivas, e o GalileuAbre em nova aba, ferramenta que usa a inteligência artificial para facilitar a pesquisa de jurisprudência. 

A equipe está em Porto Alegre acompanhando a corregedora-geral da Justiça do Trabalho, ministra Dora Maria da Costa. A magistrada está realizando a correição ordinária do TRT gaúcho, que prossegue até sexta-feira (13/9). 

Os projetos foram apresentados pelo diretor da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações (Setic), André Soares Farias, pelo secretário-geral da Corregedoria, Adolfo Marques Pereira, e pelo diretor da Secretaria de Apoio Técnico da Corregedoria, Jeferson Andrade. Participaram da reunião o diretor da Secretaria da Corregedoria-Geral, Marcelo Marques de Matos, o assessor da corregedora-geral, Ednaldo de Almeida Oliveira Junior, e o assessor do ministro Vieira de Mello Filho (corregedor-geral eleito), Mauro Barata. A apresentação ocorreu no Salão Nobre da Presidência do TRT-RS. 

Automatiza TRT 

Os robôs do Automiza TRT desempenham tarefas auxiliares nas áreas judiciária e administrativa do Tribunal. Eles já automatizaram tarefas que equivalem, em média, ao trabalho mensal de 30 servidores. Entre os 20 robôs da plataforma, o projeto lançou o Gael, que certifica, intima e registra no PJe os valores pagos por meio de alvarás eletrônicos; o Paco, que facilita a publicação de acórdãos; e o Preá, que realiza a autuação de precatórios e requisições de pequeno valor no PJe de segundo grau.

Galileu

Atualmente em fase piloto, a ferramenta Galileu usa inteligência artificial para ajudar magistrados a agilizar a redação de decisões, a partir da automatização de tarefas burocráticas e da pesquisa de jurisprudência relacionada ao caso. O Galileu não faz análise jurídica de pedidos, nem produz a minuta da decisão sobre o caso, apenas auxilia os julgadores na redução de tarefas burocráticas e de pesquisas repetitivas. Em agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) firmou um acordo de cooperação técnica com o TRT-RS para o desenvolvimento colaborativo do sistema.