A quarta-feira da correição ordinária no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) começou com uma visita do ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho ao Foro Trabalhista de Porto Alegre.

Pela manhã, o corregedor-geral da Justiça do Trabalho conheceu o Cejusc 1º Grau. O ministro inclusive ingressou por uns instantes em uma audiência telepresencial que estava encaminhando um acordo. Ele reconheceu a importância dos Cejuscs de primeira instância, principalmente porque busca a solução consensual do conflito já na fase inicial do processo.

O ministro esteve acompanhado, na visita, pelo presidente do TRT-RS, desembargador Ricardo Martins Costa, pelo coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Nupemec), desembargador Ricardo Carvalho Fraga, pelo coordenador do Cejusc 1º Grau, juiz Fabrício Luckmann, e por integrantes da equipe da Corregedoria do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Na sequência, o corregedor visitou a Central de Atendimento ao Público (CAP), a Sala da OAB, o Espaço Cultural Lenir Heinen e a 30ª e 29ª Varas do Trabalho da Capital. Na 29ª VT, em conversa com a juíza substituta Marcela Casanova Viana Arena, o magistrado demonstrou grande interesse pela ferramenta Escriba, de transcrição de áudio. Desenvolvido pelo TRT-RS, o sistema permite que, na audiência, o juiz ou a juíza dite o conteúdo das falas de partes e testemunhas diretamente para a ata, sem intermediação de digitador. 

Cejusc 2º Grau

Após o roteiro pelo Foro, a comitiva foi até o Cejusc 2º Grau, no saguão do Prédio-Sede do TRT-RS. No local, o corregedor-geral conversou com magistrados e servidores e visitou algumas salas de conciliação, com audiências em andamento. O Cejusc 2º Grau é coordenado pela juíza Luciane Böhm Stahnke, presente na ocasião.

Logo após, Vieira de Mello passou na Sala de Convivência do TRT-RS, onde ocorria uma mediação conduzida pelo vice-presidente Alexandre Corrêa da Cruz. O ministro cumprimentou os presentes e desejou sucesso na negociação, relacionada ao setor da saúde.

Por fim, o corregedor conheceu a Sala de Monitoramento do Tribunal. Gerida pela Secretaria de Segurança Institucional (SSI), a sala tem acesso às câmeras de vigilância, alarmes e botões de pânico de todos os prédios da Justiça do Trabalho gaúcha.

A correição ordinária do TST na Justiça do Trabalho gaúcha vai até sexta-feira (30), quando ocorrerá a leitura da ata, às 10h, no Plenário.