Desembargadora Tânia Reckziegel é reeleita presidente do Colégio de Ouvidorias Judiciais das Mulheres

A desembargadora Tânia Regina Reckziegel, do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), foi reeleita para presidir o Colégio de Ouvidorias Judiciais das Mulheres (Cojum) durante o biênio 2025-26.
Além da reeleição, a magistrada foi homenageada com a “Medalha do Mérito Judicial Desembargador Mário Albiani”. A distinção, criada pela Universidade Corporativa Ministro Hermes Lima (Unicorp-TJBA), homenageia personalidades que tenham colaborado para o aprimoramento da educação judicial no âmbito do Poder Judiciário baiano, bem como pelo destaque na carreira acadêmica.
A eleição e a homenagem aconteceram durante o IV Encontro do Cojum, em Salvador (BA). O evento teve início na segunda (2), no Tribunal de Justiça da Bahia, e vai até esta quinta-feira (5). Com caráter itinerante, a eleição ocorreu na sede do TRT-BA, na terça-feira (3).
Durante a semana, os participantes realizaram atividades como a visita à Casa da Mulher Brasileira, local destinado ao atendimento de mulheres vítimas de violência, e à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam).

Outros eventos relacionados ao enfrentamento da violência contra mulher estão sendo recebidos pelo TJ-BA nesta semana. São eles: o XVI Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid) e a reunião do Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário Brasileiro (Cocevid).
Cojum
O Colégio completa dois anos em fevereiro de 2025. Nesse período, houve um aumento de 32 para 70 ouvidorias das mulheres. O próprio TRT-RS inaugurou a sua Ouvidoria da Mulher e das Ações AfirmativasAbre em nova aba, em novembro.

As unidades funcionam nos 27 estados do país e em todos os ramos do Judiciário: estadual, federal, eleitoral, militar e trabalhista.
Organizar e alinhar as atuações e conhecer as boas práticas das ouvidorias são os objetivos do encontro nacional. Tudo para melhorar os serviços prestados à sociedade, explica a desembargadora Tânia, primeira presidente da instituição.
“O Judiciário tem cumprido o seu papel, tem feito tudo o que pode para tentar minimizar este problema que atinge toda a sociedade. Nós temos iniciativas como a “Semana da Paz em Casa”, o Fonavid, o Cocevid. Precisamos que toda a sociedade entenda que este é um problema geral e não só do Judiciário. Infelizmente, é um problema cultural. Nosso país é o quinto que mais mata mulheres no mundo”, diz a desembargadora.