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Publicada em: 24/11/2021 16:49. Atualizada em: 24/11/2021 18:14.

Documentário “O Futuro do Mundo é Preto” é exibido durante o II Festival Cinema Negro em Ação

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Foto posada em plano aberto, ao final da exibição, no lado externa da Casa de Cultura Mario Quintana. Cerca de 20 participantes do evento estão de pé, nos lados de um banner do Festival. Alguns tem a mão direita erquida e o punho fechado.
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A veiculação ocorreu na noite dessa terça-feira (23/11), na Cinemateca Paulo Amorim, em Porto Alegre. Estavam presentes dezenas de pessoas, incluindo participantes e realizadores do documentário.

Antes do filmeAbre em nova aba iniciar, a curadora do Festival, Camila de Moraes, chamou à frente uma das diretoras da obra, a servidora do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) Roberta Liana Vieira. Roberta registrou o caráter colaborativo da produção, que não teria sido viabilizada não fosse o engajamento dos envolvidos. E a juíza Gabriela Lenz de Lacerda, coordenadora do Comitê de Equidade do Tribunal e uma das entrevistadoras, sublinhou o ineditismo da iniciativa dentro do Judiciário brasileiro. “A instituição é feita de pessoas, e esse projeto é uma baita prova de como podemos fazer a diferença dentro de uma instituição”, constatou.

Márcio Meireles Martins, servidor do TRT-RS que também conduziu entrevistas para o filme, reconheceu que o projeto tomou dimensão maior do que a inicialmente imaginada, rendendo cada vez mais frutos. “Aprendi muito”, admitiu Karine Emerich, diretora e roteirista, acrescentando: “acessar essas histórias de vida me deixou uma pessoa melhor”. E Hopi Chapman, também diretor, concluiu: “espero que esse filme seja mais um tijolo na luta antirracista, para que o Brasil possa mudar sua sociedade”.

O Futuro do Mundo é Preto

A obra reúne depoimentos de 26 servidoras e servidores e de um magistrado pretos e pardos, todos integrantes do TRT-RS. Eles falam sobre suas histórias e vivências, passando pelas famílias, infâncias, estudos, trabalho e arte, depoimentos aprofundados pelas perspectivas da identidade racial, da ascensão social e do preconceito sofrido. 

O documentário é resultado de 120h de entrevistas, conduzidas por Roberta, Marcio e Gabriela, ao longo de um ano e meio. Toda a trilha sonora foi composta e executada pelos servidores negros Vladimir Rodrigues, Jorge Cidade e Márcio Bandeira.

O longa-metragem faz parte do “Projeto Percursos, Vivências e Memórias de servidores e magistrados negros e negras do TRT4Abre em nova aba”, conduzido pelo Comitê de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade do Tribunal. Também integra essa iniciativa o livro “Negras MemóriasAbre em nova aba”, que registra em texto e fotos a trajetória dos entrevistados. Sua realização teve parceria do Memorial e da Escola Judicial, tendo contado com apoio da Administração do Tribunal. 

II Festival Cinema Negro em Ação

A atividade teve início no sábadoAbre em nova aba, quando se celebra o Dia da Consciência Negra: 20 de novembro. É promovida pela Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul, por meio da Casa de Cultura Mario Quintana e do Instituto Estadual de Cinema. 

Foram selecionadas produções audiovisuais realizadas por pessoas negras em todo o Brasil. A iniciativa premiará os selecionados nas categorias videoclipe, videoarte, curta-metragem, longa-metragem, e mercado e conteúdos. O documentário do TRT4 integra a lista dos sete longa-metragens destacados pela seleção. 

A divulgação dos selecionados foi feita ao vivo, pela TVE-RS, em 15 de outubro. A exibição dos longas ocorre até 27 de novembro de 2021, sempre na Cinemateca Paulo Amorim  (Rua dos Andradas, 736, térreo). A cerimônia de premiação será à 21h30 do sábado, transmitida pela TVE.

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Fonte: Texto de Inácio do Canto e Bárbara Frank, fotos de Inácio do Canto - Secom/TRT-RS
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