Juíza Anita Lübbe fala no Coleprecor sobre a importância da preservação da memória da Justiça do Trabalho
Preservar a história contata por meio dos processos trabalhistas foi um dos assuntos debatidos por presidentes e corregedores dos TRTs na reunião de novembro do Coleprecor. As discussões ocorreram no contexto da apresentação da juíza Anita Lübbe, que atua na 4ª Região (RS) e é presidente Fórum Nacional Permanente em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho (Memojutra).
Em sua fala, a magistrada falou da importância da preservação por assegurar, para a posteridade, o registro histórico de uma determinada época.
Com o advento do Processo Judicial Eletrônico (PJe), ela apontou que os desafios se modificam. “Se o físico não cresce mais, no eletrônico temos cerca de 5 milhões de processos em andamento e 13, 14 milhões arquivados”, destacou, acrescentando que não existe, até o momento, uma ferramenta de gestão documental.
Nesse sentido, ela falou sobre algumas iniciativas, como a adotada pelo Tribunal de Justiça do Tocantins, que buscou uma ferramenta eletrônica para fazer esse trabalho a partir de informações chaves fornecidas, a um custo muito baixo.
Físicos
Em relação aos processos físicos, ela lembrou ser importante repensar a sistemática de descartes. Nesse ponto, defendeu a necessidade da existência de pessoal técnico capacitado para analisar e eleger quais casos precisam ser guardados. “Cada processo é uma história e tem o seu valor conforme a pergunta a ser feita, dependendo do profissional que irá analisá-lo”, destacou.