Imagem com o número 100 junto ao símbolo do sistema PJe

Publicada em: 18/10/2018 16:40. Atualizada em: 25/05/2020 16:03.

Documentário “Ser criança” é exibido no Instituto Ling com debate sobre o trabalho infantil

Visualizações: 97
Início da galeria de imagens.
Diretor André Constantin e procuradora Patrícia de Mello Sanfelici falam para a plateia
Fim da galeria de imagens.
Início do corpo da notícia.

Curta-metragem produzido no RS é veiculado pelo canal Futura e está disponível no Facebook do MPT-RS

Foi realizada nessa terça-feira (16/10) a projeção do documentário “Ser criança – um olhar para a infância e a juventude diante do trabalho no BrasilAbre em nova aba”, no Instituto Ling, em Porto Alegre. A produção, da Transe Filmes, estreou na última sexta-feira, Dia da Criança, no canal Futura e se baseia em entrevistas com crianças e adolescentes vítimas de acidentes de trabalho infantil e membros da rede de proteção à infância e líderes de organizações não-governamentais (ONGs). O evento contou com a presença da desembargadora Maria Madalena Telesca e da juíza Maria Silvana Rotta Tedesco, integrantes do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) e gestoras do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem.

A entrada para a projeção foi livre, e o público pôde conhecer dois dos entrevistados: a conselheira tutelar Joana dos Reis, de Viamão, que trabalhou quando criança e hoje atua na zona rural do Município no combate ao trabalho infantil, e MC Rafa, do grupo Rafuagi, da Casa de Hip Hop de Esteio, entrevistado da versão estendida do documentário. A mediação foi feita pelo diretor do curta André Costantin, pelo produtor executivo Daniel Herrera e pela coordenadora de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes (Coordinfância) do MPT, procuradora Patrícia de Mello Sanfelici.

Para a procuradora, o documentário, resultado de 10 meses de trabalho, ajuda a colocar o debate sobre o trabalho infantil em um contexto amplo, destacando o impacto que ele traz para a pessoa no longo prazo. “O trabalho infantil não é particularidade de meio urbano ou rural, de atividade lícita ou ilícita, ou de um determinado setor. Isso mostra como ele é endêmico da nossa sociedade e como não se apresentam oportunidades de saída, escolarização ou inserção familiar para estas crianças e jovens em vulnerabilidade”, avaliou. De acordo com ela, os números sobre trabalho infantil, inclusive os de morte em decorrência de acidentes, mesmo que já altos, são subestimados.

O diretor do curta, André Costantin, destaca que a edição projetada no Instituto Ling, reduzida do produto final de 36 minutos, foi feita com o intuito de ser passada em horário livre, para o maior número de espectadores possível. Ele também adianta a possibilidade de fazer do curta o primeiro de uma série que trate de aspectos específicos do trabalho infantil, como o trabalho artístico e a exploração sexual, entre outros.

Fim do corpo da notícia.
Fonte: texto e foto de Luis Nakajo (MPT/RS)
Tags que marcam a notícia:
institucionaltrabalho infantilhorizonte
Fim da listagem de tags.

Últimas Notícias

Mão branca segurando três formas humanas ao lado esquerdo do texto: Trabalho Seguro Programa nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho Criança desenhando arcos verde e amarelos em fundo cinza ao lado esquerdo do texto: Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estimulo à Aprendizagem Texto branco sobre fundo cinza: PJe Processo Judicial Eletronico 3 arcos laranjas convergindo para ponto também laranja em canto inferior direito de quadrado branco, seguidos pelo texto: execução TRABALHISTA Mão branca com polegar riste sobre círculo azul ao lado esquerdo do texto: Conciliação Trabalhista