O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) realizou no final da tarde de hoje (29) solenidade em comemoração do cinquentenário das 4ª, 5ª e 6ª Varas do Trabalho de Porto Alegre. O evento, realizado no lounge da Escola Judicial do Tribunal, reuniu uma centena de magistrados ativos e aposentados, servidores, advogados, procuradores do trabalho, peritos e leiloeiros que militam na Justiça do Trabalho.

"Hoje é um dia especial para o Tribunal, pois comemoramos o cinquentenário das 4ª,5ª e 6ª Varas do Trabalho de Porto Alegre", afirmou o Presidente do Tribunal, Desembargador João Ghisleni Filho. "Quero agradecer as presenças de todos e dizer que os que atuaram nessas unidades fazem parte da história da Justiça do Trabalho", acrescentou.

Falando em nome dos Magistrados que ocupam atualmente a titularidade das unidades aniversariantes (André Reverbel Fernandes na 5ª VT e Brígida Joaquina Charão Barcelos na 6ª VT), o Juiz José Cesário Figueiredo Teixeira observou que, num intervalo de 50 anos, ocorrem enormes transformações sociais. Citou como exemplos a Constituição Federal de 1988, o fim da representação classista e a ampliação da competência da Justiça do Trabalho como transformações às quais as três unidades judiciárias aniversariantes sobreviveram. Mencionou Juízes e servidores que passaram pelas três Varas e concluiu tratarem-se as unidades de "celeiros de ases da Justiça do Trabalho a julgar pelo número de atuais magistrados que atuaram como servidores nas 4, 5 e 6 VTs, bem como de servidores formadores de Diretores de Secretaria.

Destacado para se pronunciar em nome dos Magistrados que nas últimas cinco décadas atuaram nas três Varas aniversariantes, o atual diretor da Fundação Escola da Magistratura do Trabalho do Rio Grande do Sul (Femargs), José Fernando Ehlers de Moura, que foi Juiz Titular da 4ª VT, relembrou dados referentes às unidades, desde a criação dessas pela Lei 3.500/1958. Mencionou juízes e servidores e agradeceu ao Tribunal pela "honrosa homenagem".

A Corregedora Regional do TRT-RS, Beatriz Zoratto Sanvicente, incumbida de falar em nome dos Desembargadores do Tribunal, agradeceu a honra de falar em solenidade tão "festiva e, ao mesmo tempo, saudosista", e citou magistrados que atuaram nas três Varas. "Reverenciar a memória passada é permitir a construção do futuro, ou seja, quando não se tem memória não se pode administrar o presente, porque desconhecendo as raízes nas quais possamos nos basear e orgulhar, não construiremos um futuro sólido."