Magistrado da JT gaúcha é entrevistado sobre a história do CNJ
Relator do Regimento Interno do CNJ, o Juiz do Trabalho Paulo Schmidt será o primeiro entrevistado na pesquisa conjunta da Escola de Direito do Rio de Janeiro (FGV DIREITO RIO) e do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), ambas da Fundação Getúlio Vargas sobre a constituição e consolidação do Conselho Nacional de Justiça. A entrevista será na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 21.
Conforme a professora Tânia Rangel, da FGV Direito Rio, o objetivo é registrar a memória do Conselho Nacional de Justiça, através da constituição de um conjunto de depoimentos gravados (em áudio e vídeo), contribuindo, desse modo, para a construção de uma história das instituições jurídicas brasileiras.
O Juiz Paulo Schmidt será questionado sobre os desafios enfrentados na elaboração, aprovação e implementação do Regimento Interno do CNJ, bem como no que se refere à questão do nepotismo, do teto salarial, das estatísticas judiciais, das férias coletivas, dos critérios de promoção, entre outros. E como foi a primeira gestão do CNJ, como as discussões ocorreram, quais as principais questões tratadas por essa gestão.
A entrevista com o Magistrado gaúcho, titular da 2ª Vara do Trabalho de Gravataí, dá início à segunda fase da pesquisa sobre a História Oral do CNJ. Na 1ª fase foi investigado como se deu a aprovação da Emenda Constitucional 45 e entrevistados os Ministros Nélson Jobim, Márcio Thomaz Bastos e José Jorge, o Conselheiro Joaquim Falcão, os deputados Flávio Dino, Plínio de Arruda Sampaio e Hélio Bicudo e os doutores Sérgio Renault e Pierpaolo Bottini.